4 perguntas antes de pedir um empréstimo para sua empresa
Especialistas abordam aspectos que devem ser avaliados antes de recorrer a uma dívida
Da Redação
Publicado em 11 de junho de 2013 às 06h00.
São Paulo – Nem sempre contrair dívidas significa que a empresa está indo mal, isso é um mito sobre empréstimos que alguns empreendedores ainda acreditam. Entretanto, um dos principais erros cometidos por pequenos empresários é não certificar-se de que o negócio é viável. “É importante conseguir pagar o credor, os impostos e ainda ter um retorno que seja, no mínimo, igual à remuneração desejada”, explica César Caselani, professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP).
“O financiamento combina com planejamento, pois estamos falando de uma visão de longo prazo”, afirma Salvador Serrato, consultor do Sebrae-SP. Para Rodrigo Zeidan, especialista em finanças e professor da Fundação Dom Cabral, aprender sobre o custo efetivo total (CET) e avaliar qual é o prazo da dívida são outros aspectos importantes. Veja abaixo algumas perguntas que podem auxiliar empreendedores .
1.Qual é a razão do financiamento?
O questionamento é indispensável, pois é preciso avaliar quais são as reais condições financeiras da empresa. Segundo Serrato, se o empresário precisa de um empréstimo porque tem necessidade de capital de giro, antes, é preciso verificar se os indicadores financeiros do negócio estão em ordem. Caso contrário, a dívida só tenderá a aumentar.
Caselani afirma que não é recomendável recorrer a empréstimos ao abrir um novo empreendimento. “Quando já se tem uma empresa consolidada é possível fazer projeções mais apuradas. Pois, o empresário conhece o mercado, o tipo de cliente, e a demanda potencial”, explica.
2.Quais são as opções no mercado?
O crescimento de uma pequena empresa pode estar atrelado à necessidade da compra de novas máquinas ou da expansão do mix de produtos, por exemplo. Hoje, há empréstimos de longo prazo em bancos de desenvolvimento e linhas de empréstimo comum.
Para negociar melhores condições de pagamento, Serrato recomenda visitar instituições com as contas da empresa em ordem ou com um planejamento detalhado para conseguir o capital desejado.
3.Qual é o prazo da dívida?
É preciso levar em consideração que parte do fluxo da empresa estará comprometida quando é feito um empréstimo. Além de se atentar à prestação, Zeidan afirma que dependendo do tipo do empréstimo, o prazo da dívida não pode ser muito longo.
Caselani explica que o empresário precisa fazer uma previsão do retorno que ele vai ter sobre o investimento que será feito, tendo em vista o dinheiro que ele pegou emprestado. “Além da sazonalidade, é preciso olhar as perspectivas da empresa de maneira macro”, afirma.
4.Qual é o Custo Efetivo Total (CET)?
Ao conhecer o custo total da operação de crédito, o empresário pode comparar as ofertas de crédito feitas pelas instituições financeiras. Taxas de contrato e de seguro, por exemplo, podem acabar elevando a taxa de juros.
É possível acessar o site do Banco Central para calcular a verdadeira taxa de juros que um empréstimo requer antes de tomar uma decisão.
São Paulo – Nem sempre contrair dívidas significa que a empresa está indo mal, isso é um mito sobre empréstimos que alguns empreendedores ainda acreditam. Entretanto, um dos principais erros cometidos por pequenos empresários é não certificar-se de que o negócio é viável. “É importante conseguir pagar o credor, os impostos e ainda ter um retorno que seja, no mínimo, igual à remuneração desejada”, explica César Caselani, professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP).
“O financiamento combina com planejamento, pois estamos falando de uma visão de longo prazo”, afirma Salvador Serrato, consultor do Sebrae-SP. Para Rodrigo Zeidan, especialista em finanças e professor da Fundação Dom Cabral, aprender sobre o custo efetivo total (CET) e avaliar qual é o prazo da dívida são outros aspectos importantes. Veja abaixo algumas perguntas que podem auxiliar empreendedores .
1.Qual é a razão do financiamento?
O questionamento é indispensável, pois é preciso avaliar quais são as reais condições financeiras da empresa. Segundo Serrato, se o empresário precisa de um empréstimo porque tem necessidade de capital de giro, antes, é preciso verificar se os indicadores financeiros do negócio estão em ordem. Caso contrário, a dívida só tenderá a aumentar.
Caselani afirma que não é recomendável recorrer a empréstimos ao abrir um novo empreendimento. “Quando já se tem uma empresa consolidada é possível fazer projeções mais apuradas. Pois, o empresário conhece o mercado, o tipo de cliente, e a demanda potencial”, explica.
2.Quais são as opções no mercado?
O crescimento de uma pequena empresa pode estar atrelado à necessidade da compra de novas máquinas ou da expansão do mix de produtos, por exemplo. Hoje, há empréstimos de longo prazo em bancos de desenvolvimento e linhas de empréstimo comum.
Para negociar melhores condições de pagamento, Serrato recomenda visitar instituições com as contas da empresa em ordem ou com um planejamento detalhado para conseguir o capital desejado.
3.Qual é o prazo da dívida?
É preciso levar em consideração que parte do fluxo da empresa estará comprometida quando é feito um empréstimo. Além de se atentar à prestação, Zeidan afirma que dependendo do tipo do empréstimo, o prazo da dívida não pode ser muito longo.
Caselani explica que o empresário precisa fazer uma previsão do retorno que ele vai ter sobre o investimento que será feito, tendo em vista o dinheiro que ele pegou emprestado. “Além da sazonalidade, é preciso olhar as perspectivas da empresa de maneira macro”, afirma.
4.Qual é o Custo Efetivo Total (CET)?
Ao conhecer o custo total da operação de crédito, o empresário pode comparar as ofertas de crédito feitas pelas instituições financeiras. Taxas de contrato e de seguro, por exemplo, podem acabar elevando a taxa de juros.
É possível acessar o site do Banco Central para calcular a verdadeira taxa de juros que um empréstimo requer antes de tomar uma decisão.