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Votorantim vai entrar na disputa pela Cimpor, diz jornal

LISBOA, 18 de janeiro (Reuters) - A Votorantim planeja se juntar à produtora de aço CSN e ao grupo Camargo Corrêa na disputa pela produtora de cimento Cimpor, afirmou um jornal português nesta segunda-feira.   O Jornal de Negócios publicou, sem identificar fontes, que a Votorantim contratou o Deutsche Bank para preparar sua oferta, que […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

LISBOA, 18 de janeiro (Reuters) - A Votorantim planeja se juntar à produtora de aço CSN e ao grupo Camargo Corrêa na disputa pela produtora de cimento Cimpor, afirmou um jornal português nesta segunda-feira.

O Jornal de Negócios publicou, sem identificar fontes, que a Votorantim contratou o Deutsche Bank para preparar sua oferta, que deve visar uma fatia minoritária na Cimpor, e contratou advogados em Portugal para conselhos jurídicos.

Representantes da Votorantim, maior produtor de cimento do Brasil, não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto em Portugal e no Brasil.

Os interesses de empresas brasileiras em produtoras de cimento aumenta com o maior país da América Latina se preparando para o boom na construção antes da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016.

A Cimpor é alvo de uma oferta hostil da CSN, que no mês passado se ofereceu para comprar pelo menos 50 por cento mais uma ação da Cimpor a 5,75 euros por ação, avaliando a empresa em 3,86 bilhões de euros (5,56 bilhões de dólares).

O conselho de diretores da Cimpor rejeitou a oferta, mas a CSN afirmou que continua a buscar um acordo com os acionistas da Cimpor. Analistas esperam que a oferta seja melhorada.

No domingo, o grupo Camargo Corrêa reiterou seu interesse na Cimpor e disse que está considerando opções depois que a comissão reguladora do mercado acionário português determinou que o grupo brasileiro precisa apresentar uma contra-oferta de aquisição da Cimpor ou retirar sua oferta de fusão.

A oferta apresentada pela Camargo Corrêa na quarta-feira envolve a compra de entre 15 e 25 por cento da Cimpor e uma fusão com as operações de cimento das duas empresas.

O Jornal de Negócios disse que a recusa da oferta da Camargo Corrêa significa que a Votorantim pode precisar modificar seus planos de comprar uma fatia minoritária.

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