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Vinci Partners nega (de novo) negócio com OGX; veja a nota

Em nota, gestora contradiz declaração da OGX à Bovespa, em que a petroleira admite negociar com a Vinci


	Eike, no IPO da OGX, em 2008: Vinci contradiz, novamente, a afirmação da petroleira do empresário
 (FERNANDO CAVALCANTI)

Eike, no IPO da OGX, em 2008: Vinci contradiz, novamente, a afirmação da petroleira do empresário (FERNANDO CAVALCANTI)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 07h57.

São Paulo – A Vinci Partners negou, pela segunda vez em dois dias, que esteja negociando a compra do controle da OGX ou qualquer investimento na combalida petroleira de Eike Batista.

A nova nota oficial contradiz abertamente a OGX. Na noite desta quinta-feira, em resposta a um ofício da Gerência de Acompanhamento de Empresas da BM&F Bovespa, com cópia para a CVM, a OGX afirmou que “em linha com o fato relevante divulgado na data de ontem e no âmbito da revisão de sua estrutura de capital, a companhia, acompanhada de seus assessores, vem mantendo contato com diversos potenciais investidores, dentre eles a Vinci Partners” (grifo da própria OGX).

Sim, não, talvez

As declarações desencontradas começaram na quarta-feira, quando o site Infomoney noticiou, sem revelar suas fontes, de que a Vinci assumiria o controle da OGX, mediante uma injeção de 200 milhões de dólares na empresa.

Naquele dia, tanto a Vinci, quanto a OGX, negaram a informação por meio das assessorias de imprensa. Na noite seguinte, porém, a OGX admitiu à Bovespa que mantém conversas com a gestora – informação agora negada, novamente, pela Vinci.

Veja, a seguir, a íntegra da nova nota oficial da Vinci:

“A Vinci Partners reitera o conteúdo de NOTA OFICIAL já divulgada e nega que esteja envolvida em qualquer transação objetivando qualquer tipo de investimento na OGX.

Pela natureza das suas atividades, a Vinci Partners mantém contatos regulares com todo o espectro corporativo brasileiro.

No que se refere especificamente à OGX, este tipo de "contato" sequer se aproximou de algo que possa ser interpretado como uma negociação.

É portanto indevida e inapropriada qualquer abordagem neste sentido.”


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