Vale mantém o foco em minério de ferro, diz Murilo Ferreira
Em entrevista à Folha de S. Paulo, presidente da mineradora reclama do excesso de impostos no Brasil
Da Redação
Publicado em 15 de outubro de 2011 às 09h51.
São Paulo – Há cinco meses no cargo de presidente da Vale , Murilo Ferreira garante que o foco da empresa continuará sendo no minério de ferro.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, na edição deste sábado, o executivo rebate as críticas dos analistas de que a empresa tem investido pouco nos últimos anos.
“De 2007 para cá, foram 44 bilhões de dólares. (...) Nosso foco é minério de ferro, níquel. Queremos manter a posição de liderança que temos nesses dois e crescer em cobre, carvão e fertilizantes.”
Ferreira diz que não faz sentido a afirmação de que a Vale não pode competir na mesma área dos seus clientes. “O mercado mundial (de aço) hoje é de 1,5 bilhão de toneladas. Se fizéssemos projetos, todos dão 8 milhões de toneladas. Não é importante no mundo. Se falassem que estamos entrando com 200 milhões de toneladas, 400 milhões... Isso é raciocínio desprovido de uma avaliação matemática.”
O presidente da Vale acredita que a China continuará crescendo acima de 8% nos próximos anos. Quando o assunto é o aumento de roylaties na mineração, Ferreira diz que não sabe se 1% ou 2% é pouco e salienta que a discussão precisa estar relacionada com a carga tributária, que é “muito elevada” no país. “Somos competitivos ou não? A Vale compete principalmente com Austrália e Índia. (...) Espero que outros impostos sejam reduzidos para manter nossa posição importante.”
São Paulo – Há cinco meses no cargo de presidente da Vale , Murilo Ferreira garante que o foco da empresa continuará sendo no minério de ferro.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, na edição deste sábado, o executivo rebate as críticas dos analistas de que a empresa tem investido pouco nos últimos anos.
“De 2007 para cá, foram 44 bilhões de dólares. (...) Nosso foco é minério de ferro, níquel. Queremos manter a posição de liderança que temos nesses dois e crescer em cobre, carvão e fertilizantes.”
Ferreira diz que não faz sentido a afirmação de que a Vale não pode competir na mesma área dos seus clientes. “O mercado mundial (de aço) hoje é de 1,5 bilhão de toneladas. Se fizéssemos projetos, todos dão 8 milhões de toneladas. Não é importante no mundo. Se falassem que estamos entrando com 200 milhões de toneladas, 400 milhões... Isso é raciocínio desprovido de uma avaliação matemática.”
O presidente da Vale acredita que a China continuará crescendo acima de 8% nos próximos anos. Quando o assunto é o aumento de roylaties na mineração, Ferreira diz que não sabe se 1% ou 2% é pouco e salienta que a discussão precisa estar relacionada com a carga tributária, que é “muito elevada” no país. “Somos competitivos ou não? A Vale compete principalmente com Austrália e Índia. (...) Espero que outros impostos sejam reduzidos para manter nossa posição importante.”