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Vale fecha 2003 com lucro 128% superior ao de 2002

O lucro líquido da companhia foi o décimo maior entre as maiores empresas no Brasil desde 1986, segundo levantamento da consultoria Economática.

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) fechou 2003 com o décimo maior lucro entre as empresas no Brasil nos últimos 18 anos, segundo a consultoria Economática. (Clique aqui para ler mais sobre os maiores lucros das empresas no Brasil desde 1986.) A Vale registrou, no ano passado, um lucro líquido 128% superior ao de 2002, em um total de 1,548 bilhão de dólares. E o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) foi de 31,7% no ano passado contra 20,7% em 2002.

De acordo com o comunicado da empresa, o resultado se deve ao crescimento da receita operacional líquida, em razão da demanda global por minérios e metais. As receitas com exportação cresceram 24,6% no ano passado, num total de 3,952 bilhões de dólares. A valorização do real frente ao dólar de 18,2% entre dezembro de 2002 e dezembro de 2003 também contribuiu par ao resultado, ao provocar um ganho de 242 milhões de dólares sobre o passivo líquido. Além disso, a melhoria do desempenho de coligadas e a venda da participação acionária na Fosfértil por 17 milhões de dólares impactaram o lucro líquido.

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Em dezembro, a Vale e a Shangai Baosteel Group Corporation (Baosteel), a maior produtora de aço da China, assinaram um contrato para o fornecimento de minério de ferro entre 2006 e 2016. No mês passado, a CVRD concluiu outros dois contratos de fornecimento de minério de ferro. Um foi com a siderúrgica européia Corus, também de 10 anos e que prevê a venda de 10 milhões de toneladas anuais, o que transformará a companhia brasileira na principal fornecedora da matéria-prima. O segundo contrato foi firmado com a Arcelor, maior produtora de aço do mundo, pelo qual a Vale fornecerá, por ano, 20 milhões de toneladas de minérios finos e granulados até 2009.

Os indicadores sobre a dívida da Vale indicam baixa alavancagem financeira 1,89x na relação dívida bruta sobre Ebitda (receita antes dos juros, depreciação, amortização e impostos) e prazo médio alongado que passou de 2,98 anos em dezembro de 2002 para 6,47 anos em janeiro de 2004.

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