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UE acusa Facebook por informações falsas em aquisição do WhatsApp

Comissão Europeia informou que as objeções não devem comprometer a aprovação da fusão avaliada em 22 bilhões de dólares em 2014

Facebook: problema com a UE remete a uma mudança na política de privacidade do WhatsApp (Jonathan Leibson/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 20 de dezembro de 2016 às 09h57.

Bruxelas - Órgãos de fiscalização da concorrência na União Europeia (UE) acusaram o Facebook de fornecer informações enganosas durante a aquisição do WhatsApp, abrindo espaço para possível cobrança de uma multa de 1 por cento sobre o valor do faturamento.

Em comunicado divulgado nesta terça-feira, a Comissão Europeia informou, contudo, que as objeções não devem comprometer a aprovação da fusão avaliada em 22 bilhões de dólares em 2014.

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O problema remete a uma mudança na política de privacidade do WhatsApp, em agosto, na qual o serviço informou que os números de telefone de alguns usuários seriam compartilhados com o Facebook, desencadeando investigações por parte de autoridades de proteção de dados da UE.

Segundo a Comissão, o Facebook indicou em sua notificação de aquisição que não seria capaz de combinar as contas de usuários das duas empresas.

"No comunicado de objeções de hoje, a Comissão adota a visão preliminar de que, ao contrário do que foi declarado pelo Facebook durante a revisão da fusão, a possibilidade técnica de automaticamente combinar as identificações de usuários do Facebook com as do WhatsApp já existia em 2014", informou.

"Neste estágio, a Comissão, portanto, expressa preocupação de que o Facebook intencionalmente, ou de forma negligente, submeteu informação incorreta ou enganosa, descumprindo as obrigações dentro da regulação de fusões da UE", acrescenta o documento.

O Facebook tem até 31 de janeiro para responder.

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