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Trump pede cancelamento de fabricação de novo Air Force One

Modelo vem sendo utilizado a serviço do presidente dos Estados Unidos e conta com especiais medidas de segurança

Air Force One: segundo Trump, os custos ligados ao novo programa do modelo "estão fora de controle" (Carlos Barria/File Photo/Reuters)
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EFE

Publicado em 6 de dezembro de 2016 às 13h47.

Nova York - O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira a necessidade de cancelar uma ordem para fabricar um novo modelo do avião presidencial conhecido como "Air Force One" e que, segundo sustenta, custaria mais de US$ 4 bilhões.

Trata-se de um Boeing 747, o modelo que, em suas distintas versões, vem sendo utilizado a serviço do presidente dos Estados Unidos e que conta com especiais medidas de segurança e equipamentos sofisticados.

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Trump fez o anúncio em mensagem pela rede Twitter, e afirmou que os custos ligados ao novo programa do Air Force One "estão fora de controle". "Que seja cancelada a ordem!", acrescentou em sua mensagem.

O novo presidente reafirmou a ideia em breves declarações aos jornalistas na Torre Trump, em uma rara aparição do presidente eleito perante os repórteres que fazem guarda nesse lugar há várias semanas.

"O avião está totalmente fora de controle", reiterou, e disse que o custo é "ridículo". "Queremos que a Boeing faça muito dinheiro, mas não tanto", afirmou Trump.

A Boeing está há mais de meio século servindo os presidentes dos EUA com seus modelos 747 do Air Force One. Agora, a ideia é que o modelo 747-8 substitua o 747-200 que está atualmente em serviço.

A presidência dos EUA dispõe atualmente de duas unidades do 747-200, e a ideia é que sejam substituídas por outras duas unidades do 747-8.

Se desconhece se os contratos que foram assinados para a fabricação do novo avião presidencial estabelecem penalidades caso que a ordem seja cancelada.

O novo modelo, entre outras vantagens, tem uma autonomia de voo de 1.600 quilômetros a mais que o 747-200, e seu tamanho é de 76 metros de comprimento, frente aos 70 metros do modelo atual.

Não houve ainda reações por parte de Boeing.

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