Negócios

TIM Brasil amplia investimento para R$ 2,5 bilhões

O dinheiro será usado na expansão da capacidade, na ampliação da cobertura de voz e no crescimento da rede 3G

Luca Luciani, presidente da TIM Brasil: "Vamos fazer esse investimento com recursos próprios" (.)

Luca Luciani, presidente da TIM Brasil: "Vamos fazer esse investimento com recursos próprios" (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - Depois de um ano no esforço de colocar a casa em ordem, Luca Luciani, presidente da TIM Brasil, precisa demonstrar este ano que a empresa é capaz de retomar o crescimento. Para isto, o executivo italiano anuncia hoje, em Milão, um aumento de cerca de 20% nos investimentos de 2010, quando comparados ao ano anterior, para R$ 2,5 bilhões. “Vamos fazer esse investimento com recursos próprios”, disse o executivo, em entrevista por telefone.

A TIM Brasil projeta um crescimento maior do que 5% para a receita de 2010, e que a margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ultrapassará 25%, comparados a 23% em 2009. Em 2009, a receita líquida da TIM Brasil caiu 0,7%, para R$ 12,09 bilhões.

Segundo o executivo, um terço do investimento previsto em rede será usado na expansão da capacidade, um terço na ampliação da cobertura de voz, com tecnologia de segunda geração (2G), e o restante no crescimento da rede de terceira geração (3G), aproveitando a redução de gastos trazida pela compra da Intelig.

Quando assumiu o comando da subsidiária brasileira, no começo de 2009, Luciani encontrou uma empresa em crise. No ano anterior, a TIM havia perdido o segundo lugar do mercado para a concorrente Claro, e chegou a acumular prejuízo de R$ 142 milhões em um semestre, que foi revertido até o fim do período. A percepção de qualidade, por parte de seus clientes, estava muito baixa, e a maior parte do esforço feito no ano passado foi para melhorar o serviço de voz.

“A voz foi o foco em 2009, e continua sendo em 2010”, disse o presidente da TIM. Segundo o executivo, a empresa fará um esforço para melhorar a cobertura e a qualidade do serviço de dados no segundo semestre, instalando em grandes cidades, como São Paulo, capacidade para oferecer velocidades de 14 megabits por segundo (Mbps), que equivale a sete vezes a conexão de internet fixa comumente vendida. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

Sob nova gestão, iFood prepara investimentos em startups e mira verticais de mercado e de benefícios

Colaboração entre Dell e Microsoft facilita a vida de empresas na gestão do ambiente multicloud

EXCLUSIVO: novo fundo de investimento, Moni Capital, do Grupo ND, tem R$ 80 milhões para startups

Após cair 10% em maio, PMEs gaúchas voltam a crescer em junho e começam a se recuperar da enchente

Mais na Exame