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Teles locais reforçam oferta;pela Embratel ao tribunal de falências dos EUA

As três maiores companhias de telefonia fixa no Brasil tentaram persuadir a diretoria, o comitê de concordata e os credores da MCI a considerar a proposta de compra da participação de 51,8% na Embratel por 550 milhões de dólares. Apesar de ter sido apresentada à MCI no início do mês, a oferta foi detalhada somente […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

As três maiores companhias de telefonia fixa no Brasil tentaram persuadir a diretoria, o comitê de concordata e os credores da MCI a considerar a proposta de compra da participação de 51,8% na Embratel por 550 milhões de dólares.

Apesar de ter sido apresentada à MCI no início do mês, a oferta foi detalhada somente nessa quinta-feira, segundo noticia hoje (26/3) o jornal britânico Financial Times.

Na semana passada, a MCI, que está em concordata, pediu a aprovação do tribunal de falências de Nova York para vender por 360 milhões de dólares sua participação na Embratel para a Teléfonos de Mexico, a Telmex, grupo controlado por Carlos Slim.

Em seu pedido, a empresa, anteriormente conhecida como WorldCom, explicou que optou pela oferta 190 milhões de dólares menor da Telmex porque a oferta do consórcio brasileiro trazia riscos "significantes" que poderiam provocar atrasos na conclusão do negócio "se é que ele viria a ocorrer".

Apesar disso, o consórcio brasileiro formado pela Telemar, Telefónica e Brasil Telecom não desistiu da disputa e tem mostrado sua persistência de forma ostensiva. (Leia a matéria: Teles locais tentam mobilizar opinião pública sobre compra da Embratel.)

O grupo mandou uma carta para a diretoria da MCI com cópia para o tribunal envolvido no julgamento da concordata advertindo que, além de sua proposta ser muito superior à da Telmex, a companhia mexicana corre os mesmos riscos regulatórios alegados pela empresa.

Na carta, Roberto da Costa, diretor da Calais, afirma que o consórcio está confiante que receberá aprovação dos reguladores para a sua oferta. No documento, as três empresas ainda explicitam que, segundo a proposta entregue, pagariam uma multa de 50 milhões de dólares caso o acordo não fosse concluído por objeções dos reguladores brasileiros.

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