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Telefónica oferece US$ 9 bilhões à francesa Vivendi pela GVT

Caso compra de filial brasileira seja concretizada, representaria a integração da Global Village Telecom (GVT) à Telefónica Brasil

Telefónica: caso Vivendi se interesse em adquirir participação estável na Telecom Italia, a Telefónica poderia vendê-la (Dominique Faget/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 07h23.

Madri - O grupo espanhol de telecomunicações Telefónica apresentou nesta terça-feira uma oferta ao grupo francês Vivendi para comprar sua filial no Brasil, a Global Village Telecom (GVT), através de uma operação avaliada em cerca de R$ 20,1 bilhões (US$ 9 bilhões).

Segundo comunicou hoje a Telefónica à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) - que regulamenta a bolsa espanhola - o prazo dado à Vivendi para que aceite a oferta termina em 3 de setembro e, caso seja concretizada a operação, representaria a integração da GVT à Telefónica Brasil.

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A companhia francesa de telecomunicações receberia R$ 11,962 bilhões (cerca de US$ 5,3 bilhões) em dinheiro, assim como uma participação em ações da nova companhia resultante representativa de 12% de seu capital social, avaliado em algo mais de R$ 8,1 bilhões (US$ 3,6 bilhões).

A contrapartida em dinheiro seria financiada, segundo a nota da operadora espanhola, através de uma ampliação de capital na Telefónica Brasil, na qual a Telefónica - como matriz - assinaria sua parte proporcional, que por sua vez seria financiada através de uma ampliação de capital.

Segundo a Telefónica, a integração da Telefónica Brasil com a GVT representaria a criação da maior operadora de telecomunicações no mercado brasileiro e a maior da América Latina.

Além disso, a oferta contempla que, caso a Vivendi esteja interessada em adquirir uma participação estável na Telecom Italia , a Telefónica poderia vendê-la, em dinheiro, até 1,110 bilhão de ações ordinárias da Telecom Italia, o que representa uma participação do 8,3% de seu capital.

A transmissão das ações da Telecom Italia ocorreria, em todo caso, no fechamento da operação no Brasil.

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