A TAM voltou a ter lucro em 2003: 173,8 milhões de reais, um recorde de desempenho para a companhia. "O resultado positivo foi obtido por meio de uma severa administração de custos, relevantes ganhos de produtividade na gestão econômico-financeira e também na operação da frota", afirmou a TAM em comunicado. Em 2002, a empresa teve prejuízo de 605,7 milhões de reais.

Houve melhora significativa também no lucro antes de descontados juros, impostos, depreciações, amortizações e leasing (Ebitdar, na sigla em inglês), que chegou aos 766 milhões de reais, uma alta de 68% em relação ao ano anterior. A margem do Ebitdar sobre a receita líquida foi de 21,3%.

No comunicado, a TAM afirma que, ao longo de 2003, reduziu em mais de 150 milhões de dólares os compromissos de arrendamento mercantil financeiro, que passaram dos 524 milhões do fim de 2002 para 371 milhões.

O compartilhamento de vôos com a Varig, adotado no ano passado, permitiu uma redução de despesas com leasing de aeronaves de 150 milhões de dólares. Em 2002, os compromissos com leasing eram de 524 milhões de dólares e, em 2003, diminuíram para 371 milhões.

A valorização do real frente ao dólar também foi apontada pela TAM como um dos principais motivos para o desempenho, já que houve menos pressão sobre o preço do combustível e do leasing.