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Suzano reestrutura área de vendas para exportar produção

Três bases comerciais serão responsáveis, a partir de 2007, pela venda no exterior de 90% da celulose e 40% do papel

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Para escoar o forte incremento na produção, a Suzano Papel e Celulose decidiu ampliar os escritórios comerciais para a América do Norte, a Europa e a Ásia, com investimentos de 950 mil reais em 2005. Outros aportes serão feitos, mas os valores ainda não foram definidos.

Segundo Rogério Ziviani, diretor de negócios internacionais da Suzano, a nova estrutura será responsável pela colocação no mercado externo de 90% da produção total de celulose da Suzano. Além disso, a partir de outubro deste ano, as equipes comerciais da Suzano passam a negociar 120 mil toneladas anuais de celulose produzidas pela Ripasa, controlada conjuntamente com a VCP. Da produção de papel, para a qual a Ripasa vai contribuir com 200 mil toneladas anuais, 40% serão destinados para o mercado externo.

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A entrada em operação em 2007 da segunda linha de celulose da planta de Mucuri, no sul da Bahia, ampliará a produção de 660 mil toneladas anuais para 1,6 milhão de toneladas. No primeiro semestre de 2005, a Suzano faturou 466 milhões de dólares, dos quais 51% vieram de exportações. No mesmo período, os Estados Unidos e o Canadá consumiram 10% da celulose e 14% do papel exportados pela Suzano. O plano da companhia é elevar essa participação para 25% em ambos produtos. Para isso, a equipe comercial nos Estados Unidos será ampliada de duas para nove pessoas, com profissionais brasileiros e americanos. "Queremos colocar nesse mercado nossa nova linha de celulose e também produtos que ainda não exportamos, como o papel cartão", diz Ziviani.

Já o mercado europeu consumiu 65% das exportações de celulose da Suzano e 31% das vendas externas de papel. A companhia quer abrir uma nova base comercial na Suíça, com seis vendedores, para reforçar o trabalho do escritório londrino, com 14 profissionais e há dez anos em atividade. "Decidimos abrir outra base por razões logísticas", diz Ziviani, "porque baseados na Suíça, podemos visitar os clientes no continente de carro mesmo". A ampliação da estrutura comercial nos Estados Unidos e a abertura de um segundo escritório na Europa já consumiram 950 mil reais, alocados no orçamento de 2005.

A Suzano Ásia ainda não tem investimentos nem localização definidos. A região recebeu da Suzano, nos primeiros seis meses deste ano, 12% das exportações de papel e 22% de celulose. Com três a quatro profissionais, o escritório, a ser inaugurado em 2007, poderá ser na China continental, em Hong Kong ou até mesmo em outro país asiático.

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