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Suíça pune banco por participação no escândalo da Lava Jato

Uma investigação determinou que o banco privado PKB cometeu "sérias violações nos regulamentos de lavagem de dinheiro"

Suíça: os "lucros indevidos" por estas transações ficaram confiscados pela Finma (Michele Tantussi/Getty Images)
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EFE

Publicado em 1 de fevereiro de 2018 às 17h30.

Genebra - A agência reguladora dos mercados financeiros da Suíça (Finma) confiscou US$ 1,4 milhão do banco suíço PKB por sua participação no escândalo da Operação Lava Jato .

Uma investigação determinou que o banco privado, com sede no cantão suíço de Ticino, cometeu "sérias violações nos regulamentos de lavagem de dinheiro ao não conduzir verificações adequadas das relações de negócios e transações ligadas ao escândalo envolvendo a Petrobras e a Odebrecht", indicou a Finma em um comunicado.

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Os "lucros indevidos" por estas transações ficaram confiscados pela Finma, que lembrou que as autoridades brasileiras iniciaram em 2014 um processo por suposta corrupção e lavagem de dinheiro contra vários empresários e políticos relacionados com o escândalo.

A Finma abriu em abril de 2016 um expediente contra o PKB e o foco das suas investigações foram as relações e transações efetuadas entre 2010 e 2015.

O PKB administrou em Lugano "várias dezenas de relações" que estavam vinculadas com o escândalo de corrupção da Petrobras e também com a construtora Odebrecht, e fez transações "frequentemente milionárias" em nome de clientes suspeitos, segundo o regulador.

A Finma concluiu então que os mecanismos contra a lavagem de dinheiro em relação com transações vinculadas ao escândalo da Lava Jato "funcionaram de maneira insuficiente" no PKB.

Segundo a Finma, o banco não atuou de maneira satisfatória na identificação dos clientes e tampouco avaliou de maneira suficiente os laços empresariais por trás de cada operação.

Além disso, violou sua obrigação de notificar suspeitas às autoridades suíças, segundo a Finma.

A Finma efetuou investigações em uma dúzia de bancos suíços neste contexto, após o que abriu processos contra quatro.

Junto com o caso do PKB, a agência reguladora já fechou dois casos que afetaram as entidades BSI e Banque Heritage.

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