EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.
A indústria de TV por assinatura deve faturar em 2003 cerca de 3,4 bilhões de reais, um crescimento de 15% em relação ao ano passado. A receita com publicidade também deve crescer 15%, chegando a 199 milhões de reais. Os números otimistas foram divulgados nesta quarta-feira (1/10), véspera da abertura oficial da feira da Associação Brasileira de TV por Assinatura, que acontece em São Paulo.
Para a presidente da ABTA, Leila Loria, embora o problema das dívidas das empresas do segmento não tenha sido sanado, as operações estão mais saudáveis. Leila afirmou que o Ebitda (lucro antes de impostos, taxas, depreciações e amortizações) está mais alto e a rentabilidade, ainda não consolidada, também.
Em relação às receitas de publicidade, Leila afirma que o segmento de TV por assinatura tem um comportamento muito diferente do resto das empresas de mídia. "Enquanto elas tentam aumentar a receita com circulação e diminuir a dependência da publicidade, nós caminhamos no sentido contrário", diz ela.
Há ainda outros números considerados animadores pelas operadoras de TV. A manutenção da base de 3,5 milhões de assinantes - mesmo com a queda do poder de consumo da população - e o crescimento de 10% no número de usuários do serviço de banda larga em relação a 2002, hoje em 156 000 assinantes (veja quadro).
No primeiro semestre deste ano, a indústria de TV por assinatura faturou cerca de 1,7 bilhão de reais, 60% da receita da TV aberta no mesmo período, de acordo com a ABTA. Em 2002, a receita do setor, de 3,1 bilhão de reais, se igualou à do segmento de jornais.
Velocidade rápida | |
Evolução do número de assinantes do serviço de internet de banda larga via cabo - em milhares de assinantes | |
*1998 |
1
|
*1999 |
6,5
|
*2000 |
59
|
**2001 |
89
|
**2002 |
135
|
**2003 |
156
|
* 1998 a 2000; estimativa ABTA | |
** Estimativa com base nas informações de operadoras que representam 90% da base total de assinantes de empresas que oferecem o serviço |