Petrobras pode emitir bônus em euro em 2013, diz Barbassa
Possível emissão seria parte do esforço para levantar mais US$ 9 bilhões nos mercados de capitais neste ano e foi anunciada pelo diretor financeiro da estatal
Da Redação
Publicado em 22 de maio de 2013 às 19h11.
Rio de Janeiro - O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, disse nesta quarta-feira que a estatal poderá emitir bônus denominados em euro em 2013 como parte do esforço para levantar mais US$ 9 bilhões nos mercados de capitais neste ano. A Petrobras emitiu US$ 11 bilhões em bônus em dólar na semana passada.
De acordo com Barbassa, a empresa não deverá voltar a emitir bônus denominados em dólar neste ano porque busca não lançar títulos na mesma moeda mais de uma vez por ano. Uma emissão em euro neste ano é "possível". "Se as condições do mercado forem favoráveis, por que não?", questionou. Ele também lembrou que a Petrobras emitiu bônus em euros e em libras em 2012.
Barbassa disse ainda que a companhia estudou emitir bônus denominados em iene ou em yuan, mas ressalvou que os mercados do Japão e da China não oferecem a mesma escala de outras regiões. O diretor financeiro da Petrobrás também afirmou que parte dos recursos que a estatal pretende levantar neste ano poderão ser buscados no Brasil.
Segundo Barbassa, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é uma fonte "importante" de recursos que sempre está no radar da empresa. A Petrobras também poderá emitir títulos lastreados nos aluguéis recebidos pela empresa, os chamados CRIs, em quantias na casa dos R$ 500 milhões a R$ 600 milhões.
O diretor financeiro observou que as recentes altas nos preços da gasolina e do diesel causaram uma mudança importante no sentimento do investidor, o que ficou evidenciado pela demanda forte pelos bônus emitidos na semana passada.
"Não é apenas a demanda que é importante, mas a qualidade da demanda", afirmou, destacando que a empresa poderia ter levantado de US$ 18 bilhões a US$ 20 bilhões com essa oferta.
Conforme Barbassa, investidores dos Estados Unidos compraram cerca de 73% daquela emissão, enquanto os europeus ficaram com 17%, os asiáticos levaram 7% e os latino-americanos, os restantes 3%. As informações são da Dow Jones.
Rio de Janeiro - O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, disse nesta quarta-feira que a estatal poderá emitir bônus denominados em euro em 2013 como parte do esforço para levantar mais US$ 9 bilhões nos mercados de capitais neste ano. A Petrobras emitiu US$ 11 bilhões em bônus em dólar na semana passada.
De acordo com Barbassa, a empresa não deverá voltar a emitir bônus denominados em dólar neste ano porque busca não lançar títulos na mesma moeda mais de uma vez por ano. Uma emissão em euro neste ano é "possível". "Se as condições do mercado forem favoráveis, por que não?", questionou. Ele também lembrou que a Petrobras emitiu bônus em euros e em libras em 2012.
Barbassa disse ainda que a companhia estudou emitir bônus denominados em iene ou em yuan, mas ressalvou que os mercados do Japão e da China não oferecem a mesma escala de outras regiões. O diretor financeiro da Petrobrás também afirmou que parte dos recursos que a estatal pretende levantar neste ano poderão ser buscados no Brasil.
Segundo Barbassa, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é uma fonte "importante" de recursos que sempre está no radar da empresa. A Petrobras também poderá emitir títulos lastreados nos aluguéis recebidos pela empresa, os chamados CRIs, em quantias na casa dos R$ 500 milhões a R$ 600 milhões.
O diretor financeiro observou que as recentes altas nos preços da gasolina e do diesel causaram uma mudança importante no sentimento do investidor, o que ficou evidenciado pela demanda forte pelos bônus emitidos na semana passada.
"Não é apenas a demanda que é importante, mas a qualidade da demanda", afirmou, destacando que a empresa poderia ter levantado de US$ 18 bilhões a US$ 20 bilhões com essa oferta.
Conforme Barbassa, investidores dos Estados Unidos compraram cerca de 73% daquela emissão, enquanto os europeus ficaram com 17%, os asiáticos levaram 7% e os latino-americanos, os restantes 3%. As informações são da Dow Jones.