Petrobras economizou US$3,8 bi este ano com gestão da dívida
Segundo o presidente da estatal, a Petrobras economizou a quantia com uma melhoria na gestão de sua dívida de aproximadamente US$ 130 bilhões de dólares
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2015 às 18h46.
Brasília - A Petrobras economizou cerca de 3,8 bilhões de dólares este ano com uma melhoria na gestão de sua dívida de aproximadamente 130 bilhões de dólares, disse nesta quarta-feira o presidente da estatal, Aldemir Bendine, durante sessão da Comissão Parlamentar Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados que investiga irregularidades na estatal.
Falando na condição de testemunha, Bendine acrescentou que a Petrobras, que está em um processo de redução de investimentos e despesas, sairá mais "enxuta" da reestruturação, mas também mais "robusta" financeiramente.
"A empresa é saudável, não obstante o tamanho de sua dívida", afirmou o executivo.
O executivo reiterou que a empresa pretende encerrar o ano com cerca de 20 bilhões de dólares no caixa.
Bendine também justificou a redução nos investimentos da companhia e ressaltou que essa não é uma situação particular da Petrobras, mas da indústria do petróleo como um todo, devido ao menor preço da commodity.
"É um processo de reestruturação pelo qual a indústria passa no mundo", disse.
Na semana passada, a estatal anunciou uma redução de 18 bilhões de dólares, ou de 16 por cento, na previsão de gastos operacionais e investimentos em 2015 e 2016, justamente devido à queda no preço do petróleo e à desvalorização do real em relação ao dólar.
Aos deputados da CPI, Bendine disse ainda que tem uma "perspectiva positiva" para se chegar a uma solução no contrato com a fabricante de sondas Sete Brasil, mas com uma redução do tamanho do projeto, que originalmente previa o afretamento de 28 sondas.
"Acredito na possibilidade de ter uma solução para a Sete Brasil, de um tamanho menor, mas com possibilidade de ser concreto", afirmou Bendine.
Texto atualizado às 18h46
Brasília - A Petrobras economizou cerca de 3,8 bilhões de dólares este ano com uma melhoria na gestão de sua dívida de aproximadamente 130 bilhões de dólares, disse nesta quarta-feira o presidente da estatal, Aldemir Bendine, durante sessão da Comissão Parlamentar Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados que investiga irregularidades na estatal.
Falando na condição de testemunha, Bendine acrescentou que a Petrobras, que está em um processo de redução de investimentos e despesas, sairá mais "enxuta" da reestruturação, mas também mais "robusta" financeiramente.
"A empresa é saudável, não obstante o tamanho de sua dívida", afirmou o executivo.
O executivo reiterou que a empresa pretende encerrar o ano com cerca de 20 bilhões de dólares no caixa.
Bendine também justificou a redução nos investimentos da companhia e ressaltou que essa não é uma situação particular da Petrobras, mas da indústria do petróleo como um todo, devido ao menor preço da commodity.
"É um processo de reestruturação pelo qual a indústria passa no mundo", disse.
Na semana passada, a estatal anunciou uma redução de 18 bilhões de dólares, ou de 16 por cento, na previsão de gastos operacionais e investimentos em 2015 e 2016, justamente devido à queda no preço do petróleo e à desvalorização do real em relação ao dólar.
Aos deputados da CPI, Bendine disse ainda que tem uma "perspectiva positiva" para se chegar a uma solução no contrato com a fabricante de sondas Sete Brasil, mas com uma redução do tamanho do projeto, que originalmente previa o afretamento de 28 sondas.
"Acredito na possibilidade de ter uma solução para a Sete Brasil, de um tamanho menor, mas com possibilidade de ser concreto", afirmou Bendine.
Texto atualizado às 18h46