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Petrobras confirma punições a 20 empregados por fraude no RH

Vinte e seis funcionários tiveram envolvimento em irregularidades no plano de concessão de remédios da empresa e na contratação de terceirizados

Petrobras: "investigações encontraram "desvios de normas e procedimentos que constituem violações passíveis de punições" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Luísa Melo

Publicado em 6 de julho de 2016 às 14h14.

São Paulo - Em comunicado enviado à CVM, a Petrobras confirmou a participação de 26 funcionários em fraudes em processos do RH. A petroleira também disse que as investigações "recomendaram sanções a 20 deles".

As punições foram adiantadas por matéria da Folha da última sexta-feira (1), que dizia que três dos empregados envolvidos haviam sido demitidos.

Um dos desligados seria o executivo Antônio Sergio Oliveira Santana, que comandou interinamente a área de recursos humanos da empresa.

A investigação encontrou problemas na contratação das prestadoras de serviço Hope e Personal, ambas citadas na Operação Lava Jato como pagadoras de um esquema de propina que beneficiaria José Dirceu.

Também apurou irregularidades no programa de concessão de medicamentos da estatal.

Reportagem veiculada pelo Fantástico, da TV Globo, no penúltimo domingo (26), mostrou que até gastos com remédios para cachorro eram reembolsados pela companhia por meio do plano.

O uso incorreto do benefício teria causado prejuízos da ordem de 6 milhões de reais por mês à Petrobras.

Na semana passada, a companhia disse que iria rescindir o contrato com a gestora do programa, a Global.

Conforme a nota de esclarecimento da estatal, as investigações encontraram "desvios de normas e procedimentos internos que constituem violações passíveis de punições".

Ela também reforçou que "conduz, regularmente, apurações internas de denúncias, além de encaminhar os relatórios finais às autoridades competentes".

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São Paulo - Em comunicado enviado à CVM, a Petrobras confirmou a participação de 26 funcionários em fraudes em processos do RH. A petroleira também disse que as investigações "recomendaram sanções a 20 deles".

As punições foram adiantadas por matéria da Folha da última sexta-feira (1), que dizia que três dos empregados envolvidos haviam sido demitidos.

Um dos desligados seria o executivo Antônio Sergio Oliveira Santana, que comandou interinamente a área de recursos humanos da empresa.

A investigação encontrou problemas na contratação das prestadoras de serviço Hope e Personal, ambas citadas na Operação Lava Jato como pagadoras de um esquema de propina que beneficiaria José Dirceu.

Também apurou irregularidades no programa de concessão de medicamentos da estatal.

Reportagem veiculada pelo Fantástico, da TV Globo, no penúltimo domingo (26), mostrou que até gastos com remédios para cachorro eram reembolsados pela companhia por meio do plano.

O uso incorreto do benefício teria causado prejuízos da ordem de 6 milhões de reais por mês à Petrobras.

Na semana passada, a companhia disse que iria rescindir o contrato com a gestora do programa, a Global.

Conforme a nota de esclarecimento da estatal, as investigações encontraram "desvios de normas e procedimentos internos que constituem violações passíveis de punições".

Ela também reforçou que "conduz, regularmente, apurações internas de denúncias, além de encaminhar os relatórios finais às autoridades competentes".

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