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Para Gap, queda nas vendas é culpa da paralisação americana

Empresa divulga resultados negativos em setembro e diz que o motivo foi o shutdown


	Loja da Gap no Brasil: marca registra queda de vendas em setembro e culpa paralisação americana, segundo Bloomberg Businessweek  
 (Divulgação)

Loja da Gap no Brasil: marca registra queda de vendas em setembro e culpa paralisação americana, segundo Bloomberg Businessweek   (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2014 às 07h53.

São Paulo – A varejista americana Gap está culpando a paralisação dos funcionários públicos nos Estados Unidos, conhecida como shutdown, pela queda de suas vendas em setembro.

De acordo com o Bloomberg Businessweek, a varejista informou que, em setembro, as vendas da marca registraram queda de 3% em relação ao mesmo período de 2012. Para eles, o fato foi motivado pela paralisação dos funcionários públicos, pois os consumidores desapareceram nos dias que antecederam o impasse federal.

Ainda segundo a publicação, Katrina O’Connel, vice-presidente de relações com investidores, disse que o mau desempenho ocorreu, também, em decorrência ao aumento das incertezas econômicas do país.

Além da Gap, as outras marcas do grupo apontaram maus resultados. A Banana Republic foi a mais prejudicada, com 5% a menos em comparação com o mesmo período do ano passado. Já a Old Navy Global registrou 2% negativo em vendas.

Gleen Murphy, presidente e executivo-chefe da Gap, afirmou, por meio de comunicado oficial, que “mesmo que setembro tenha sido um mês desafiador, continuaremos firmes no compromisso de cumprir as metas planejadas para 2013”.

Em 2012, a varejista americana encerrou o ano fiscal com 15,7 bilhões de dólares em vendas.

A Gap não foi a única empresa a se queixar de problemas causados pelo shutdown.

A Boeing informou, na semana passada, que enquanto eles aguardam a aprovação de um novo orçamento para voltarem a trabalhar, a fabricante de aviões atrasa a entrega de encomendadas por falta de certificação. Cerca de 10 jatos enviados para o Banco de Exportações e Importações dos EUA foram devolvidos pelo órgão, que está parado.

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