Odebrecht fará projeto de US$537 milhões no Panamá
Odebrecht, que teve seu presidente Marcelo Odebrecht preso no Brasil, é a principal contratante do Panamá
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2015 às 10h54.
CIDADE DO PANAMÁ - O Panamá concedeu um projeto de renovação da instância turística Ciudad Colón a um consórcio integrado pela Odebrecht e pela empresa local Constructora Urbana, no valor de 537 milhões de dólares, informou o governo na sexta-feira.
O projeto, que tem financiamento de várias entidades públicas, vai remodelar o centro histórico, construir habitações e melhorar a infraestrutura geral da cidade, localizada a poucos quilômetros da Zona Livre de Colón, segunda área livre de impostos mais importante do mundo, após Hong Kong.
A Odebrecht, que teve seu presidente Marcelo Odebrecht preso no Brasil na semana passada na 14ª fase da Operação Lava Jato, acusado de pagar subornos em troca de negócios, é a principal contratante do Panamá, onde se calcula que sua carteira de negócios gire em torno de 9 bilhões de dólares.
A promotoria pública panamenha informou na semana passada que auditará alguns contratos da Odebrecht com o país para decidir se abrirá uma investigação, em um momento no qual vários casos de corrupção atingem o ex-presidente Ricardo Martinelli e vários ministros do seu governo.
Em maio, a multinacional brasileira e a espanhola FCC ganharam o contrato para desenhar e construir a segunda linha de metrô da Cidade do Panamá, por 1,86 bilhão de dólares, após finalizarem, no ano passado, a primeira linha por mais de 2 bilhões de dólares.
CIDADE DO PANAMÁ - O Panamá concedeu um projeto de renovação da instância turística Ciudad Colón a um consórcio integrado pela Odebrecht e pela empresa local Constructora Urbana, no valor de 537 milhões de dólares, informou o governo na sexta-feira.
O projeto, que tem financiamento de várias entidades públicas, vai remodelar o centro histórico, construir habitações e melhorar a infraestrutura geral da cidade, localizada a poucos quilômetros da Zona Livre de Colón, segunda área livre de impostos mais importante do mundo, após Hong Kong.
A Odebrecht, que teve seu presidente Marcelo Odebrecht preso no Brasil na semana passada na 14ª fase da Operação Lava Jato, acusado de pagar subornos em troca de negócios, é a principal contratante do Panamá, onde se calcula que sua carteira de negócios gire em torno de 9 bilhões de dólares.
A promotoria pública panamenha informou na semana passada que auditará alguns contratos da Odebrecht com o país para decidir se abrirá uma investigação, em um momento no qual vários casos de corrupção atingem o ex-presidente Ricardo Martinelli e vários ministros do seu governo.
Em maio, a multinacional brasileira e a espanhola FCC ganharam o contrato para desenhar e construir a segunda linha de metrô da Cidade do Panamá, por 1,86 bilhão de dólares, após finalizarem, no ano passado, a primeira linha por mais de 2 bilhões de dólares.