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Apresentado por NOWMED

Com consultas a R$ 80 e farmácia 24 horas, Nowmed atrai 1,2 milhão de usuários

Healthtech investe em modelo pay per use, preços acessíveis e remuneração acima da média de mercado para atrair usuários e médicos

Graciele Miglio, CEO da Nowmed (ao centro), ao lado do idealizador Noá Miglio, dos desenvolvedores Thaís Campos e Vinicius Guimarães; do diretor comercial João Ortega; e da diretora de relações institucionais Camila Regis Leão (Leandro Fonseca/Divulgação)

Graciele Miglio, CEO da Nowmed (ao centro), ao lado do idealizador Noá Miglio, dos desenvolvedores Thaís Campos e Vinicius Guimarães; do diretor comercial João Ortega; e da diretora de relações institucionais Camila Regis Leão (Leandro Fonseca/Divulgação)

EXAME Solutions
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Publicado em 22 de agosto de 2024 às 09h00.

Ampliar o acesso à saúde no Brasil tem sido um dos maiores desafios tanto para o atendimento público como para o privado. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 75% da população brasileira depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS). E embora o país tenha uma média de 2,65 médicos por mil habitantes, a maioria está concentrada nos grandes centros urbanos, segundo pesquisa da Associação Médica Brasileira (AMB).

O setor privado, que atende mais de 50 milhões de brasileiros, de acordo com os dados mais recentes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), também é alvo de críticas frequentes. Para os pacientes, as principais queixas são relacionadas ao aumento constante das mensalidades dos planos de saúde e às dificuldades para conseguir autorizações e agendamentos de procedimentos. Do ponto de vista dos médicos, o baixo valor pago por consultas e exames, além do longo prazo para os recebimentos, são fatores desestimulantes.

A boa notícia é que a tecnologia tem se mostrado uma ferramenta com grande potencial para resolver esses problemas, à medida que contribui para mudar a maneira como as pessoas consomem serviços de saúde. A telemedicina e as healthtechs são alguns exemplos dessa transformação, que deverá ser impulsionada pelo pay per use (“pagamento por uso”, numa tradução livre).

Preços acessíveis e zero burocracia

Utilizado em diversos setores de serviços, como aplicativos de carro e entrega, esse modelo de negócio vem ganhando popularidade na área da saúde. Como sugere o nome, o pay per use se baseia na cobrança direta dos serviços utilizados pelos usuários, evitando pagamentos antecipados, mensalidades fixas e qualquer tipo de burocracia. Também traz maior transparência e controle sobre os gastos médicos, beneficiando tanto os pacientes quanto os prestadores de serviços.

A plataforma digital Nowmed é um exemplo desse novo modelo que promete revolucionar o setor. Criada em 2017 pela administradora de empresas Graciele Miglio, que teve a ideia após uma experiência ruim em um posto de atendimento médico, o aplicativo de uso gratuito está disponível nas versões iOS e Android e já tem mais de 1,2 milhão de usuários e mais de 20 mil médicos cadastrados.
Para garantir a segurança, os profissionais passam por um processo de avaliação e aprovação. “Nosso objetivo é revolucionar a saúde no Brasil por meio da ampliação do acesso”, afirma a fundadora e CEO da Nowmed.

Como funciona

A ferramenta faz a ponte entre usuários, médicos e laboratórios de todas as regiões do Brasil e permite o agendamento de consultas e exames de forma ágil e com preços acessíveis – as consultas começam em R$ 80 e os exames em R$ 7,04 – e ainda há facilidade de pagamento.
Já os profissionais de saúde recebem repasse maior e mais rápido do que a média praticada no mercado. A transferência é feita em até 24 horas úteis. Os pagamentos das consultas e exames são feitos diretamente pelo aplicativo.

Desde junho, a Nowmed também oferece o serviço de Farmácia 24 horas. Com a nova funcionalidade, os usuários podem solicitar medicamentos e outros produtos de farmácia a qualquer hora do dia ou da noite, diretamente pelo aplicativo, com a conveniência da entrega rápida.

A partir de agosto, a plataforma terá ainda opções de internações para cirurgias eletivas em mais de dez hospitais, com preços abaixo do que o praticado pelo mercado, segundo Silvio Miglio, diretor de novos negócios da empresa. “Pretendemos evoluir para, no futuro, oferecer internações longas e tratamentos de doenças crônicas”, afirma.

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