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Novo presidente da Sadia deve ser apresentado em maio

Com quatro candidatos selecionados, está em fase final o processo de escolha de um profissional para assumir a presidência executiva da Sadia, a maior processadora de carnes brasileira, com faturamento de 4,7 bilhões de reais em 2002. Contudo, a decisão final não deverá sair a tempo de a apresentação do novo presidente ser feita na […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

Com quatro candidatos selecionados, está em fase final o processo de escolha de um profissional para assumir a presidência executiva da Sadia, a maior processadora de carnes brasileira, com faturamento de 4,7 bilhões de reais em 2002. Contudo, a decisão final não deverá sair a tempo de a apresentação do novo presidente ser feita na assembléia geral da empresa, em 22 de abril. Por isso, a comunicação deve ficar para o mês de maio.

O processo foi deflagrado no final do ano passado, quando Walter Fontana, acionista e presidente da empresa, comunicou a decisão de deixar o comando operacional. Luis Furlan, primo de Fontana e presidente do conselho de administração, se afastou da gestão da empresa ao aceitar o convite de Luis Ignácio Lula da Silva para assumir o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Desenvolvimento. O processo de seleção do presidente executivo da Sadia está sendo conduzido pelo headhunter Dolph Johnson.

A substituição de Fontana representará um avanço na governança corporativa da Sadia, com a profissionalização de sua diretoria executiva, e abrirá caminho para novos planos de crescimento no Brasil e no exterior. Poderá também facilitar a retomada de projetos - como o da fusão com a Perdigão, para formar uma empresa brasileira com força suficiente para concorrer com as grandes companhias internacionais do setor, como as americanas Conagra e Tyson Foods.

A fusão com a Perdigão também seria uma medida defensiva da Sadia contra ataques de grupos estrangeiros ao mercado brasileiro. A Perdigão é controlada por um grupo de fundos de pensão liderado pela Previ e já teve sua venda cogitada. No final do ano passado, os fundos recusaram uma oferta, considerada baixa, do grupo GP, controlador da AmBev. A intenção do GP, segundo se comentou no mercado, seria dar partida para a formação de uma espécie de AmBev das carnes.

Em abril de 2002, a Sadia e a Perdigão se associaram para constituir a BRF, uma empresa para atuar exclusivamente na exportação, desenvolvendo vendas para mercados em que as duas empresas ainda não atuavam, como a Rússia. Paralelamente, prosseguiram estudos sobre uma fusão completa. Mas, por falta de entendimento entre os sócios, a BRF não deu certo e em outubro de 2002 a Perdigão comprou a participação da Sadia na empresa.

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