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Deutsche Bank lucra 41 milhões de euros no 3º trimestre

O número veio bem abaixo da projeção de analistas e do resultado do mesmo período do ano anterior (747 milhões de euros)


	Deutsche Bank na Alemanha: substanciais custos de litígio e uma redução nos ganhos no banco de investimento motivaram as perdas, segundo o banco
 (Reuters)

Deutsche Bank na Alemanha: substanciais custos de litígio e uma redução nos ganhos no banco de investimento motivaram as perdas, segundo o banco (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 06h11.

São Paulo - O Deutsche Bank acumulou ganhos atribuíveis aos acionistas de 41 milhões de euros no terceiro trimestre deste ano, em comparação aos 747 milhões de euros registrados no mesmo período do ano anterior. O número veio bem abaixo da projeção de analistas, cujo consenso indicava para ganhos de 376 milhões de euros.

As provisões para possíveis perdas com operações de crédito também surpreenderam o mercado. Enquanto a expectativa era de um salto para 445 milhões de euros, de 39 milhões de euros no mesmo período de 2012, o banco anunciou provisões de 512 milhões de euros.

"No terceiro trimestre nós nos deparamos com vários desafios. Nós absorvemos substanciais custos de litígio e vimos uma redução nos ganhos no banco de investimento, levando a resultados trimestrais mais fracos", disseram em comunicado Jürgen Fitschen e Anshu Jain, co-presidentes da instituição.

A instituição informou que as reservas de litígio aumentaram para 4,1 bilhões de euros, após um incremento de 1,2 bilhão de euros somente no terceiro trimestre.

As receitas líquidas também recuaram, passando para 7,74 bilhões de euros entre julho e setembro deste ano, de 8,649 bilhões de euros um ano antes. A receita líquida de juros caiu para 3,63 bilhões de euros, de 3,73 bilhões de euros no terceiro trimestre de 2012.

O Deutsche Bank afirmou que essa queda nas receitas foi fortemente impactada pela área de "Sales & Trading", em queda de 1,2 bilhão de euros sobre o terceiro trimestre de 2012, ou uma redução de 48%. Esse desempenho foi resultado de um ambiente de incerteza no mercado e um aumento nas expectativas pela redução dos estímulos nos EUA, justificou o banco.

Entre os pontos positivos, os presidentes ressaltaram que apenas no terceiro trimestre atingiram 15% da meta de reduzir o balanço do banco em 250 bilhões de euros, que deve ser concretizada até 2015. O banco também revelou o comprometimento em atingir 10% de capital Tier 1 até 2015, apesar da provável volatilidade no mercado, e reafirmou as metas para os próximos anos.

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