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Telefônicas assinam prorrogação de contratos e estimam alta de custos

Presidente da Telemar estima impacto de novas regras, discutidas desde dezembro de 2002, em até R$ 3 bilhões

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Brasil Telecom (BrT), Telefônica, Telemar, Embratel, CTBC e Sercomtel assinaram nesta quinta-feira (22/12) a prorrogação dos contratos de concessão dos serviços de telefonia fixa por 20 anos, a partir de 1º de janeiro. Pelas novas regras, as concessões podem ser revisadas a cada cinco anos, quando estarão sujeitas a "novos condicionamentos".

Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), os principais destaques das novas normas, discutidas há três anos, são a substituição dos pulsos telefônicos por minutos na medição dos serviços, o detalhamento obrigatório das faturas e incentivos para famílias de baixa renda, por meio do Acesso Individual Classe Especial (Aice), serviço de telefonia fixa pré-pago.

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Nesta semana, o presidente da BrT Ricardo Knoepfelmacherafirmouque os contratos são "arrojados" e trarão o desafio de aumentar o controle de custos das operadoras. Ronaldo Iabrudi dos Santos, presidente da Telemar, diz que as novas cláusulas vão gerar um desequilíbrio econômico-financeiro à companhia de 2 bilhões a 3 bilhões de reais entre um e dois anos.

Até 30 de junho de 2006, todas as cidades com mais de 500 mil habitantes deverão ter acesso ao Aice. As cidades com mais de 300 mil, a partir de dezembro. Até 30 de junho de 2007, será a vez das cidades com mais de 100 mil habitantes. A partir de 31 de dezembro de 2007, todas as cidades brasileiras terão acesso ao serviço.

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