Negócios

Merck confirma o desenvolvimento de medicamento para colesterol

Mesmo com o fracasso do Torcetrapib, da Pfizer, laboratórios investem nessa geração de remédios com alto potencial de vendas

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

A Merck confirmou nessa quarta-feira (13/12) que está desenvolvendo um medicamento para o controle de colesterol. Outro remédio da mesma categoria, o Torcetrapib da Pfizer, teve os testes clínicos cancelados após um número de mortes maior do que o esperado.

Os executivos da Merck disseram que testes intermediários indicaram a eficiência do medicamento em aumentar os níveis de colesterol HDL, o chamado "colesterol bom", e não foram detectados sérios problemas cardiovasculares. Eles afirmam, no entanto, que ainda existem dúvidas sobre essa nova categoria de remédios, conhecidos como inibidores da CETP. "Temos várias questões desconhecidas que a comunidade científica precisa decifrar", disse o presidente do setor de pesquisas da Merck, Peter Kim, para analistas e investidores.

Segundo o americano The Wall Street Journal, os laboratórios iniciaram uma corrida aos inibidores da CETP pelo seu grande potencial de vendas. A Pfizer surpreendeu o universo médico e de investidores no início de dezembro, quando cancelou o desenvolvimento do Torcetrapib, que se encontrava nos últimos estágios de pesquisa. Estudos prévios associaram o uso do medicamento à elevada pressão sangüínea, mas não se sabe ainda se isso foi a causa do número elevado de mortes. Os laboratórios Roche e Avant Immunotherapeutics também estão desenvolvendo remédios dessa categoria.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

Copo térmico, lancheiras, franquias e memes: quais são os próximos passos da Stanley no Brasil

Eles ajudam qualquer empresa a nunca mais atrasar uma conta — e devem movimentar R$ 500 mi em 2024

Como esta empresa de SC levantou R$ 820 milhões no maior aporte em startups do ano

Ele trabalhou 20 horas por dia para criar um super app que vale US$ 14 bilhões