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Marcopolo irá investir R$ 50 milhões em 2004

A brasileira Marcopolo, uma das maiores fabricantes mundiais de carrocerias de ônibus, irá investir 50 milhões de reais este ano. O destino dos recursos, no entanto, ainda não está definido. Em 2003, a receita líquida da Marcopolo foi 13% inferior à de 2002 e somou 1,2 bilhão de reais. Segundo Carlos Zignani, diretor de relações […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A brasileira Marcopolo, uma das maiores fabricantes mundiais de carrocerias de ônibus, irá investir 50 milhões de reais este ano. O destino dos recursos, no entanto, ainda não está definido.

Em 2003, a receita líquida da Marcopolo foi 13% inferior à de 2002 e somou 1,2 bilhão de reais. Segundo Carlos Zignani, diretor de relações com investidores da empresa, o desempenho pode ser explicado por três motivos. O primeiro deles foi a desvalorização que o dólar sofreufrente ao real em 2003 e que fez com que os faturamentos das operações da empresa no exterior tivessem menos impacto na receita da Marcopolo. "Com a queda do dólar, a receita das nossas operações no exterior caiu em 22,3 milhões de reais de 2002 para 2003", diz Zignani.

Em 2002, afirma o executivo, a Marcopolo também foi beneficiada ao vender para alguns clientes do Oriente Médio, não só as carrocerias, mas também chassis, da Mercedes e da Volkswagen. Naquele ano, a revenda desses produtos rendeu à empresa 125,5 milhões de reais. Em 2003, com a guerra do Iraque, a empresa viu diminuir não s o número de pedidos dos clientes da região, mas também a receita proveniente dos chassis, que caiu para 32 milhões de reais.

Para 2004, as expectativas da Marcopolo são otimistas. A empresa estima um crescimento de 12,5% na receita e de 8% na produção. A melhora no desempenho, diz Zignani, será impulsionada por vários fatores: a recuperação da economia americana, que beneficiará a fábrica da empresa no México, o aumento do número de pedidos dos clientes do Oriente Médio e as eleições municipais - quando as prefeituras estão mais atentas à compra de novos ônibus. "Nos anos de eleições, as empresas de ônibus sempre promovem uma renovação da frota", afirma Zignani.

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