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Lucro de varejistas corre risco com retração no consumo

Os consumidores brasileiros estão reduzindo compras de móveis e eletrodomésticos pela primeira vez em quase quatro anos

As vendas no varejo tiveram queda de 0,2 por cento em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo dados do IBGE (Reuters/Nacho Doce)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2013 às 09h35.

São Paulo - Os consumidores brasileiros estão reduzindo compras de móveis e eletrodomésticos pela primeira vez em quase quatro anos, colocando em risco os lucros de varejistas como Magazine Luiza SA e Cia. Brasileira de Distribuição Grupo Pão de Açúcar.

As vendas no varejo tiveram queda de 0,2 por cento em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo dados do IBGE divulgados ontem.

O recuo surpreendeu todos os 27 analistas ouvidos em pesquisa Bloomberg, cujas estimativas variavam de alta de 1,2 por cento a 6,5 por cento. Compras de alimentos e bebidas foram as responsáveis pelo maior declínio, seguido de bens duráveis, roupas e sapatos.

O volume de vendas de móveis e eletrodomésticos caiu 1%, primeira queda desde de junho de 2009.

Consumidores têm reduzido a compra de itens mais caros com a aceleração da inflação afetando o poder de compra enquanto a estagnação do crescimento e a expectativa de alta na taxa básica de juros reduz a confiança do consumidor.

As ações do setor de consumo discricionário haviam tido o melhor retorno no Ibovespa na segunda metade do ano passado mesmo com a desaceleração da economia.

“Isso pegou todo mundo de surpresa”, disse Daniel Snowden, analista de mercados emergentes da Informa Global Markets em Londres, em entrevista por telefone. “A demanda dos consumidores vinha tão forte nos últimos ano e meio, a interrupção nas compras é uma surpresa.”

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O volume de vendas de móveis e eletrodomésticos caiu 1%, primeira queda desde de junho de 2009.

Consumidores têm reduzido a compra de itens mais caros com a aceleração da inflação afetando o poder de compra enquanto a estagnação do crescimento e a expectativa de alta na taxa básica de juros reduz a confiança do consumidor.

As ações do setor de consumo discricionário haviam tido o melhor retorno no Ibovespa na segunda metade do ano passado mesmo com a desaceleração da economia.

“Isso pegou todo mundo de surpresa”, disse Daniel Snowden, analista de mercados emergentes da Informa Global Markets em Londres, em entrevista por telefone. “A demanda dos consumidores vinha tão forte nos últimos ano e meio, a interrupção nas compras é uma surpresa.”

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