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Lucro da AmBev recua 7% por maiores custos e despesas

Empresa fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 1,687 bilhão

Resultado foi impactado por maiores despesas e custos de produtos vendidos (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 07h22.

São Paulo - A AmBev informou nesta quarta-feira que fechou o terceiro trimestre com lucro líquido 7 por cento menor que o obtido um ano antes, em 1,687 bilhão de reais, impactado por maiores despesas e custos de produtos vendidos.

De julho a setembro, a companhia que integra a maior cervejaria do mundo, a AB InBev, apurou despesas gerais e administrativas de 1,8 bilhão de reais, aumento anual de 2,3 por cento, decorrente da inflação e de maiores custos comerciais e logísticos, "parcialmente compensados por iniciativas de redução de despesas", afirmou a empresa.

Já o custo dos produtos vendidos (CPV) foi 3,5 por cento maior no trimestre, representando uma baixa de 2,1 bilhões de reais, decorrente de maiores custos de matérias-primas e de embalagens, "compensados parcialmente por ganhos em hedge de moeda", acrescentou a AmBev no demonstrativo.

O balanço também veio com resultado financeiro líquido negativo em 306,3 milhões de reais, uma piora de 354,4 milhões de reais ano a ano, "devido a perdas não realizadas de variação cambial sobre contas a pagar e empréstimos entre empresas do grupo decorrentes da depreciação do real", segundo a empresa.

Nos três meses até setembro, o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou 2,995 bilhões de reais, alta de 12,9 por cento sobre um ano antes, enquanto a margem subiu de 44,4 para 47 por cento.

"Em relação ao último trimestre do ano, esperamos um crescimento de Ebitda maior do que o alcançado neste trimestre, suportado por uma maior expansão de margem Ebitda e por comparações favoráveis nas despesas e também na linha de CPV por hectolitro, cuja expectativa de crescimento em linha com a inflação para o ano ainda está mantida", afirmou a AmBev.

Apesar da queda na linha do lucro, a companhia viu sua receita líquida crescer 6,6 por cento no trimestre passado, para 6,374 bilhões de reais, favorecida por aumentos de preço que geraram alta de 5 por cento na receita por hectolitro.

A receita foi impulsionada ainda pelo volume de vendas ligeiramente maior no trimestre (1,5 por cento), totalizando 39,9 milhões de hectolitros.


O volume de vendas de cerveja ficou praticamente estável, com alta de 0,2 por cento, a 28,6 milhões de hectolitros, enquanto o de bebidas não-alcoólicas avançou 5,4 por cento, para 11,3 milhões de hectolitros.

A AmBev afirmou ainda que mantém o foco dos investimentos nas regiões Norte e Nordeste do país, onde expandiu a capacidade de quatro fábricas e irá inaugurar, nas próximas semanas, uma unidade em Itapissuma (PE).

Do plano de investir até 2,5 bilhões de reais no Brasil em 2011, para expandir em 10 por cento a capacidade total de produção, a companhia informou ter desembolsado cerca de 2,1 bilhões até setembro.

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São Paulo - A AmBev informou nesta quarta-feira que fechou o terceiro trimestre com lucro líquido 7 por cento menor que o obtido um ano antes, em 1,687 bilhão de reais, impactado por maiores despesas e custos de produtos vendidos.

De julho a setembro, a companhia que integra a maior cervejaria do mundo, a AB InBev, apurou despesas gerais e administrativas de 1,8 bilhão de reais, aumento anual de 2,3 por cento, decorrente da inflação e de maiores custos comerciais e logísticos, "parcialmente compensados por iniciativas de redução de despesas", afirmou a empresa.

Já o custo dos produtos vendidos (CPV) foi 3,5 por cento maior no trimestre, representando uma baixa de 2,1 bilhões de reais, decorrente de maiores custos de matérias-primas e de embalagens, "compensados parcialmente por ganhos em hedge de moeda", acrescentou a AmBev no demonstrativo.

O balanço também veio com resultado financeiro líquido negativo em 306,3 milhões de reais, uma piora de 354,4 milhões de reais ano a ano, "devido a perdas não realizadas de variação cambial sobre contas a pagar e empréstimos entre empresas do grupo decorrentes da depreciação do real", segundo a empresa.

Nos três meses até setembro, o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou 2,995 bilhões de reais, alta de 12,9 por cento sobre um ano antes, enquanto a margem subiu de 44,4 para 47 por cento.

"Em relação ao último trimestre do ano, esperamos um crescimento de Ebitda maior do que o alcançado neste trimestre, suportado por uma maior expansão de margem Ebitda e por comparações favoráveis nas despesas e também na linha de CPV por hectolitro, cuja expectativa de crescimento em linha com a inflação para o ano ainda está mantida", afirmou a AmBev.

Apesar da queda na linha do lucro, a companhia viu sua receita líquida crescer 6,6 por cento no trimestre passado, para 6,374 bilhões de reais, favorecida por aumentos de preço que geraram alta de 5 por cento na receita por hectolitro.

A receita foi impulsionada ainda pelo volume de vendas ligeiramente maior no trimestre (1,5 por cento), totalizando 39,9 milhões de hectolitros.


O volume de vendas de cerveja ficou praticamente estável, com alta de 0,2 por cento, a 28,6 milhões de hectolitros, enquanto o de bebidas não-alcoólicas avançou 5,4 por cento, para 11,3 milhões de hectolitros.

A AmBev afirmou ainda que mantém o foco dos investimentos nas regiões Norte e Nordeste do país, onde expandiu a capacidade de quatro fábricas e irá inaugurar, nas próximas semanas, uma unidade em Itapissuma (PE).

Do plano de investir até 2,5 bilhões de reais no Brasil em 2011, para expandir em 10 por cento a capacidade total de produção, a companhia informou ter desembolsado cerca de 2,1 bilhões até setembro.

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