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Lojas Renner tem alta de 1,2% no lucro do 4º trimestre

Companhia teve lucro líquido de 218,6 milhões de reais, pouco acima dos 216,2 milhões do quarto trimestre de 2013

Loja da Renner: companhia teve lucro líquido de 218,6 milhões de reais, pouco acima dos 216,2 milhões do quarto trimestre de 2013 (Kiko Ferrite)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2015 às 07h55.

Rio de Janeiro - A varejista Lojas Renner teve avanço modesto no lucro líquido no quarto trimestre na comparação anual, pressionado por maiores despesas financeiras que foram compensadas por avanço das vendas.

A companhia teve lucro líquido de 218,6 milhões de reais, pouco acima dos 216,2 milhões do quarto trimestre de 2013. A média dos analistas ouvidos pela Reuters previa lucro líquido de 243,3 milhões.

No ano, a empresa teve lucro de 471,4 milhões, crescimento de 15,7 por cento sobre 2013.

As despesas financeiras somaram 44,5 milhões de reais, avanço de 31,3 por cento ano contra ano, enquanto as depreciações e amortizações passaram de 45,3 milhões de reais para quase 58 milhões.

Segundo o balanço divulgado na noite desta quinta-feira, o aumento das despesas financeiras ocorreu devido ao nível mais alto das taxas de juros em relação ao mesmo período de 2013, e devido aos encargos de 13,3 milhões de reais pagos pela companhia no parcelamento para liquidação de processos tributários.

Houve por outro lado aumento da receita líquida de vendas de mercadorias, que atingiu 1,66 bilhão de reais no quarto trimestre, crescimento de 25,3 por cento sobre um ano antes. As vendas mesmas lojas (abertas há mais de 12 meses) tiveram avanço de 17,3 por cento ante expansão de 5,5 por cento um ano antes.

"Esse quarto trimestre superou as perspectivas. Houve aceleração do ritmo de vendas ao longo do ano, o que demonstra a boa aceitação das coleções na Renner", disse à Reuters o diretor administrativo financeiro e de relações com investidores, Laurence Gomes.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado e incluindo produtos financeiros foi de 465,6 milhões de reais no quarto trimestre, alta de 19,2 por cento ano contra ano.

Para 2015, a Lojas Renner prevê investir 550 milhões de reais, perto dos 502 milhões investidos em 2014, disse Gomes. O montante será aplicado na abertura de 25 Lojas Renner, 10 Camicado e 10 Youcom, além de novo centro de distribuição e outros projetos.

A companhia prevê também aumentar participação de mercado este ano, de forma a garantir o crescimento das vendas diante de um cenário menos favorável da economia. "Estamos ganhando market share. Nossos diferenciais competitivos têm apoiado a resiliência ao cenário econômico", disse o executivo sem detalhar fatias de mercado.

Segundo Gomes, a empresa permanecerá este ano com a estratégia de aumentar a velocidade de renovação das coleções. "Estamos aprimorando o processo de captura de tendências de moda e o desenvolvimento de coleções de forma mais rápida. É parte de estratégia de longo prazo na companhia", declarou.

Os produtos financeiros tiveram resultado de 42,1 milhões de reais no quarto trimestre, crescimento de 4,8 por cento. Segundo a empresa, o avanço moderado ocorreu devido ao maior custo de capital e pela redução do prazo médio de recebimento, após mudanças na estratégia de cobrança adotadas desde o segundo trimestre do ano passado.

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Rio de Janeiro - A varejista Lojas Renner teve avanço modesto no lucro líquido no quarto trimestre na comparação anual, pressionado por maiores despesas financeiras que foram compensadas por avanço das vendas.

A companhia teve lucro líquido de 218,6 milhões de reais, pouco acima dos 216,2 milhões do quarto trimestre de 2013. A média dos analistas ouvidos pela Reuters previa lucro líquido de 243,3 milhões.

No ano, a empresa teve lucro de 471,4 milhões, crescimento de 15,7 por cento sobre 2013.

As despesas financeiras somaram 44,5 milhões de reais, avanço de 31,3 por cento ano contra ano, enquanto as depreciações e amortizações passaram de 45,3 milhões de reais para quase 58 milhões.

Segundo o balanço divulgado na noite desta quinta-feira, o aumento das despesas financeiras ocorreu devido ao nível mais alto das taxas de juros em relação ao mesmo período de 2013, e devido aos encargos de 13,3 milhões de reais pagos pela companhia no parcelamento para liquidação de processos tributários.

Houve por outro lado aumento da receita líquida de vendas de mercadorias, que atingiu 1,66 bilhão de reais no quarto trimestre, crescimento de 25,3 por cento sobre um ano antes. As vendas mesmas lojas (abertas há mais de 12 meses) tiveram avanço de 17,3 por cento ante expansão de 5,5 por cento um ano antes.

"Esse quarto trimestre superou as perspectivas. Houve aceleração do ritmo de vendas ao longo do ano, o que demonstra a boa aceitação das coleções na Renner", disse à Reuters o diretor administrativo financeiro e de relações com investidores, Laurence Gomes.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado e incluindo produtos financeiros foi de 465,6 milhões de reais no quarto trimestre, alta de 19,2 por cento ano contra ano.

Para 2015, a Lojas Renner prevê investir 550 milhões de reais, perto dos 502 milhões investidos em 2014, disse Gomes. O montante será aplicado na abertura de 25 Lojas Renner, 10 Camicado e 10 Youcom, além de novo centro de distribuição e outros projetos.

A companhia prevê também aumentar participação de mercado este ano, de forma a garantir o crescimento das vendas diante de um cenário menos favorável da economia. "Estamos ganhando market share. Nossos diferenciais competitivos têm apoiado a resiliência ao cenário econômico", disse o executivo sem detalhar fatias de mercado.

Segundo Gomes, a empresa permanecerá este ano com a estratégia de aumentar a velocidade de renovação das coleções. "Estamos aprimorando o processo de captura de tendências de moda e o desenvolvimento de coleções de forma mais rápida. É parte de estratégia de longo prazo na companhia", declarou.

Os produtos financeiros tiveram resultado de 42,1 milhões de reais no quarto trimestre, crescimento de 4,8 por cento. Segundo a empresa, o avanço moderado ocorreu devido ao maior custo de capital e pela redução do prazo médio de recebimento, após mudanças na estratégia de cobrança adotadas desde o segundo trimestre do ano passado.

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