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Lojas Renner espera margens operacionais estáveis em 2016

A Lojas Renner espera margens operacionais em 2016 no mesmo nível do ano passado, mas não descarta queda, segundo diretor

Renner: desempenho no segundo trimestre, no entanto, depende das condições climáticas, acrescentou o executivo (Tamires Kopp/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2016 às 17h25.

Rio de Janeiro - A Lojas Renner espera margens operacionais em 2016 no mesmo nível do ano passado, mas não descarta de todo que os números possam vir menores diante do cenário negativo da economia , afirmou nesta terça-feira o diretor financeiro e de Relações com Investidores da varejista, Laurence Gomes.

"Para o ano, a gente continua com mesmas perspectivas sobre aquilo que a gente vem falando de crescimento mais moderado em relação a 2015 e buscando margens operacionais parecidas, e se vier um pouco abaixo, não será surpresa", disse Gomes em teleconferência com analistas. Em 2015, a Lojas Renner teve margem operacional medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 22,9 por cento.

O desempenho no segundo trimestre, no entanto, depende das condições climáticas, acrescentou o executivo diante de um mês de abril com temperaturas acima da média e que tornam mais difícil a venda de artigos de inverno, que geram maiores retornos para a empresa.

A varejista informou na véspera que temperaturas mais altas e a recessão pressionaram os resultados no primeiro trimestre, quando o lucro líquido caiu 10,5 por cento na comparação anual, a 65,5 milhões de reais.

Para este ano, o crescimento da inadimplência do cartão Renner e de outros produtos financeiros deve ficar "bem abaixo" de 2015, acrescentou o executivo. Analistas do Brasil Plural afirmaram em nota a clientes que "as temperaturas continuaram altas em abril, a competição continuou agressiva e os problemas de coleção devem levar de 60 a 90 dias para serem resolvidos. Como resultado, acreditamos que os resultados fracos devem permanecer por no mínimo mais um ou dois trimestres, com potencial para afetar a margem bruta de varejo, que não sofreu no primeiro trimestre".

Nos três primeiros meses do ano, a perdas no cartão Renner, líquidas das recuperações, atingiram 1,8 por cento sobre a carteira total, ante 2,4 por cento no mesmo período de 2015. Para a Renner, a melhora refletiu medidas adotadas desde 2014, com maior restrição na concessão de financiamentos e manutenção de limites aprovados de crédito dos clientes, além de maior eficiência na cobrança.

As ações da companhia iniciaram o pregão em queda de 3 por cento, mas inverteram o sinal e subiam 1,5 por cento às 15h51, enquanto o Ibovespa tinha ganho de 2,1 por cento.

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"Para o ano, a gente continua com mesmas perspectivas sobre aquilo que a gente vem falando de crescimento mais moderado em relação a 2015 e buscando margens operacionais parecidas, e se vier um pouco abaixo, não será surpresa", disse Gomes em teleconferência com analistas. Em 2015, a Lojas Renner teve margem operacional medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 22,9 por cento.

O desempenho no segundo trimestre, no entanto, depende das condições climáticas, acrescentou o executivo diante de um mês de abril com temperaturas acima da média e que tornam mais difícil a venda de artigos de inverno, que geram maiores retornos para a empresa.

A varejista informou na véspera que temperaturas mais altas e a recessão pressionaram os resultados no primeiro trimestre, quando o lucro líquido caiu 10,5 por cento na comparação anual, a 65,5 milhões de reais.

Para este ano, o crescimento da inadimplência do cartão Renner e de outros produtos financeiros deve ficar "bem abaixo" de 2015, acrescentou o executivo. Analistas do Brasil Plural afirmaram em nota a clientes que "as temperaturas continuaram altas em abril, a competição continuou agressiva e os problemas de coleção devem levar de 60 a 90 dias para serem resolvidos. Como resultado, acreditamos que os resultados fracos devem permanecer por no mínimo mais um ou dois trimestres, com potencial para afetar a margem bruta de varejo, que não sofreu no primeiro trimestre".

Nos três primeiros meses do ano, a perdas no cartão Renner, líquidas das recuperações, atingiram 1,8 por cento sobre a carteira total, ante 2,4 por cento no mesmo período de 2015. Para a Renner, a melhora refletiu medidas adotadas desde 2014, com maior restrição na concessão de financiamentos e manutenção de limites aprovados de crédito dos clientes, além de maior eficiência na cobrança.

As ações da companhia iniciaram o pregão em queda de 3 por cento, mas inverteram o sinal e subiam 1,5 por cento às 15h51, enquanto o Ibovespa tinha ganho de 2,1 por cento.

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