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HSBC diz que escândalo suíço trouxe vergonha ao banco

Banco teve queda mais forte do que a esperada e cortou sua meta de lucratividade

Sede do HSBC em Genebra: resultado do maior banco da Europa nesta segunda-feira refletiu o custo de condutas passadas e de se proteger contra o impacto de mais escândalos. (Philippe Huguen/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 11h36.

Londres - O HSBC divulgou uma queda mais forte que o esperado de 17 por cento no lucro anual antes de impostos e cortou sua meta de lucratividade, dizendo que alegações de que seu negócio na Suíça ajudou clientes a cometerem evasão fiscal trouxeram vergonha ao banco.

A divulgação do resultado do maior banco da Europa nesta segunda-feira refletiu o custo de condutas passadas e de se proteger contra o impacto de mais escândalos. O HSBC disse que alegações sobre suas unidade baseada em Genebra, alvo de buscas por parte de autoridades suíças na semana passada e atualmente o objeto de um inquérito no Reino Unido, danificaram muito a imagem do banco.

"Vários de nós, inclusive eu, acreditam que as práticas do private bank no passado são fonte de vergonha e dano reputacional ao HSBC. Acredito que vergonha seria um substantivo adequado para usar", disse o presidente-executivo, Stuart Gulliver, para repórteres.

O próprio Gulliver foi jogado no centro do escândalo no domingo quando o jornal britânico Guardian publicou que ele colocou milhões de libras no private bank suíço do HSBC através de uma companhia do Panamá.

O HSBC teve lucro antes de impostos de 18,7 bilhões de dólares em 2014, ante 22,6 bilhões de dólares no ano anterior e abaixo da estimativa média de analistas de 21 bilhões de dólares, após um impacto de 3,7 bilhões de dólares para provisões, multas e acordos com origem em uma série de delitos, incluindo tentativa de manipulação de mercados de câmbio.

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A divulgação do resultado do maior banco da Europa nesta segunda-feira refletiu o custo de condutas passadas e de se proteger contra o impacto de mais escândalos. O HSBC disse que alegações sobre suas unidade baseada em Genebra, alvo de buscas por parte de autoridades suíças na semana passada e atualmente o objeto de um inquérito no Reino Unido, danificaram muito a imagem do banco.

"Vários de nós, inclusive eu, acreditam que as práticas do private bank no passado são fonte de vergonha e dano reputacional ao HSBC. Acredito que vergonha seria um substantivo adequado para usar", disse o presidente-executivo, Stuart Gulliver, para repórteres.

O próprio Gulliver foi jogado no centro do escândalo no domingo quando o jornal britânico Guardian publicou que ele colocou milhões de libras no private bank suíço do HSBC através de uma companhia do Panamá.

O HSBC teve lucro antes de impostos de 18,7 bilhões de dólares em 2014, ante 22,6 bilhões de dólares no ano anterior e abaixo da estimativa média de analistas de 21 bilhões de dólares, após um impacto de 3,7 bilhões de dólares para provisões, multas e acordos com origem em uma série de delitos, incluindo tentativa de manipulação de mercados de câmbio.

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