A GVT, operadora de telefonia fixa e banda larga, firmou parceria comercial com a empresa de TV por assinatura Sky com o objetivo de viabilizar a distribuição de seus produtos em conjunto. Com o acordo, os clientes da GVT vão ganhar descontos e benefícios ao assinar a programação da Sky.

As operadoras de telefonia e as empresas de TV por assinatura têm buscado cada vez mais convergir seus serviços nas mídias de voz, internet e vídeo, chamados de "triple play". A pioneira em oferecer esse pacote foi a NET, que avançou muito no mercado por meio dessa estratégia. A Telefônica seguiu a NET ao comprar parte das ações da empresa de TV por assinatura TVA. É exatamente em busca desse diferencial que a GVT concretizou a parceria com a Sky.

A GVT planejava lançar seu prórprio serviço de TV paga, mas o projeto foi postergado devido às limitações regulatórias. Por isso, a corretora Ativa acredita que o negócio seja somente um passo intermediário na implementação da convergência de serviços da GVT.

A Ativa também afirmou em relatório que a parceria é positiva para a GVT. “Sem efeitos expressivos em termos de receita no curto prazo, o negócio pode ser considerado um marco importante na implementação da estratégia da operadora”.

A Ativa manteve a recomendação de compra para as ações ordinárias da GVT (GVTT3, com direito a voto), com um preço-alvo de 38 reais por ação. Às 14h00, as ações da GVT estavam em alta de 3,51%, para 36,00 reais.

Projeção do balanço

Na tarde desta segunda-feira (20/07), após o fechamento do pregão, a GVT vai divulgar o balanço referente ao segundo trimestre do ano. De acordo com as projeções da corretora Ativa, a companhia continuará apresentando crescimento acelerado de linhas em serviço e acessos a banda larga.

A receita líquida estimada pela corretora para a GVT é de aproximadamente 401 milhões de reais no trimestre, representando um crescimento anual de 26%. A corretora prevê ainda um Ebtida (lucros antes de juros, impostos, amortização e depreciação) de 152 milhões de reais, 28% acima do trimestre anterior, e um lucro líquido de 77 milhões de reais no período, impulsionado pela valorização de cerca de 15% do real no segundo trimestre de 2009.