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Grupo empresarial chinês Wanda é o novo patrocinador da Fifa

Wanda terá direitos nas competições até o Mundial de 2030

Fifa: Wanda terá direitos nas competições até o Mundial de 2030 (Arnd Wiegmann / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2016 às 16h22.

O poderoso grupo empresarial chinês Wanda, controlado por um dos homens mais ricos do gigante asiático, converteu-se no novo patrocinador da Fifa , anunciou a instituição em um comunicado, que não menciona os termos do acordo.

Wanda terá direitos nas competições até o Mundial de 2030, inclusive.

Sua chegada é uma boa notícia para a Fifa, que atravessa a pior crise de sua história e que acaba de anunciar um déficit de 107,7 milhões de euros, o primeiro desde as perdas históricas de 2002, que se explicam pelos gastos legais devido aos escândalos de corrupção que sacudiram a entidade no último ano.

O acordo foi assinado por Gianni Infantino, o novo presidente da federação internacional em substituição a Joseph Blatter.

O patrocínio da Wanda surge num momento em que o Campeonato Chinês, a Chinese Super League (CSL), se tornou o maior comprador do mercado do futebol, superando a Premier League na última janela de transferência e investindo 331 milhões de dólares em contratação de jogadores.

Wanda é um grupo especializado no setor imobiliário e controla 20% das ações do Atlético de Madri, finalista da Liga dos Campeões 2014. Recentemente, adquiriu a agência de marketing esportivo Infront.

A Fifa informou em comunicado que Wanda terá a partir de agora "o mais alto nível de direitos de patrocínio, especialmente nas quatro próximas edições da Copa do Mundo -Rússia 2018, Catar 2022, 2026 e 2030".

Investimentos em cinema

Diante dos escândalos de corrupção, dois grandes patrocinadores da Fifa, Emirates e Sony, encerraram as relações com a entidade em novembro de 2014 e não haviam sido substituídos.

"Como presidente da Fifa, quero dar mais apoio às federações no desenvolvimento do futebol, e acredito que a colaboração com Wanda permitirá continuar o desenvolvimento da disciplina não só na China, mas também no mundo todo", explicou Infantino.

"Queremos verdadeiramente promover o futebol em todo o país (China) e incentivar a nova geração a praticá-lo", declarou por sua vez Wang Jianlin, presidente do grupo Wanda.

O grupo chinês não se interessa apenas por futebol. Em janeiro, assinou acordo de 3,5 bilhões de dólares para a compra do estúdio de cinema Legendary Entertainment, na maior aquisição internacional da China no setor cultural.

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O poderoso grupo empresarial chinês Wanda, controlado por um dos homens mais ricos do gigante asiático, converteu-se no novo patrocinador da Fifa , anunciou a instituição em um comunicado, que não menciona os termos do acordo.

Wanda terá direitos nas competições até o Mundial de 2030, inclusive.

Sua chegada é uma boa notícia para a Fifa, que atravessa a pior crise de sua história e que acaba de anunciar um déficit de 107,7 milhões de euros, o primeiro desde as perdas históricas de 2002, que se explicam pelos gastos legais devido aos escândalos de corrupção que sacudiram a entidade no último ano.

O acordo foi assinado por Gianni Infantino, o novo presidente da federação internacional em substituição a Joseph Blatter.

O patrocínio da Wanda surge num momento em que o Campeonato Chinês, a Chinese Super League (CSL), se tornou o maior comprador do mercado do futebol, superando a Premier League na última janela de transferência e investindo 331 milhões de dólares em contratação de jogadores.

Wanda é um grupo especializado no setor imobiliário e controla 20% das ações do Atlético de Madri, finalista da Liga dos Campeões 2014. Recentemente, adquiriu a agência de marketing esportivo Infront.

A Fifa informou em comunicado que Wanda terá a partir de agora "o mais alto nível de direitos de patrocínio, especialmente nas quatro próximas edições da Copa do Mundo -Rússia 2018, Catar 2022, 2026 e 2030".

Investimentos em cinema

Diante dos escândalos de corrupção, dois grandes patrocinadores da Fifa, Emirates e Sony, encerraram as relações com a entidade em novembro de 2014 e não haviam sido substituídos.

"Como presidente da Fifa, quero dar mais apoio às federações no desenvolvimento do futebol, e acredito que a colaboração com Wanda permitirá continuar o desenvolvimento da disciplina não só na China, mas também no mundo todo", explicou Infantino.

"Queremos verdadeiramente promover o futebol em todo o país (China) e incentivar a nova geração a praticá-lo", declarou por sua vez Wang Jianlin, presidente do grupo Wanda.

O grupo chinês não se interessa apenas por futebol. Em janeiro, assinou acordo de 3,5 bilhões de dólares para a compra do estúdio de cinema Legendary Entertainment, na maior aquisição internacional da China no setor cultural.

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