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Governo português recompra 50% da TAP por US$ 2,1 bilhões

O acordo garante que o Estado português manterá 50% do capital da TAP

Avião TAP: o acordo garante que o Estado português manterá 50% do capital da TAP (Mario Proenca/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2016 às 11h10.

Lisboa - O governo de Portugal assinou neste sábado um memorando de entendimento com o consórcio Gateway, que tinha fechado com o Executivo anterior a compra da companhia aérea TAP , para recuperar 50 % do capital da companhia por 1,9 milhões de euros (US$ 2,1 bilhões, ou R$ 8 bilhões).

O acordo garante que o Estado português manterá 50% do capital da TAP, contra os 34% que previa o acordo assinado com o Executivo conservador de Pedro Passos Coelho, e que a gestão da companhia ficará a cargo do consórcio Gateway.

O documento, que servirá de base para futuras negociações, prevê que a companhia aérea contará com um Conselho de administração paritário, com seis membros escolhidos pelo consórcio Gateway e outros seis pelo Estado português, que além disso escolherá o presidente.

O primeiro-ministro, o socialista António Costa, afirmou após a assinatura do acordo que "o conflito está resolvido" e que encontraram uma solução "dentro da lei".

O empresário português Humberto Pedrosa, que faz parte do consórcio Gateway, disse que "a boa vontade de ambas as partes permitiu que a negociação terminasse em acordo" e acrescentou que "o importante é que está garantida a continuidade da gestão privada da TAP e seu plano estratégico".

O consórcio Gateway, integrado por Pedrosa e pelo brasileiro-americano David Neeleman, comprou a TAP em novembro por mais de R$ 1,2 bilhão, valor que poderia subir 30% em função dos resultados da companhia aérea.

Apesar de o negócio ter sido fechado, o Partido Socialista anunciou que, se chegasse ao governo, reverteria o processo.

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O documento, que servirá de base para futuras negociações, prevê que a companhia aérea contará com um Conselho de administração paritário, com seis membros escolhidos pelo consórcio Gateway e outros seis pelo Estado português, que além disso escolherá o presidente.

O primeiro-ministro, o socialista António Costa, afirmou após a assinatura do acordo que "o conflito está resolvido" e que encontraram uma solução "dentro da lei".

O empresário português Humberto Pedrosa, que faz parte do consórcio Gateway, disse que "a boa vontade de ambas as partes permitiu que a negociação terminasse em acordo" e acrescentou que "o importante é que está garantida a continuidade da gestão privada da TAP e seu plano estratégico".

O consórcio Gateway, integrado por Pedrosa e pelo brasileiro-americano David Neeleman, comprou a TAP em novembro por mais de R$ 1,2 bilhão, valor que poderia subir 30% em função dos resultados da companhia aérea.

Apesar de o negócio ter sido fechado, o Partido Socialista anunciou que, se chegasse ao governo, reverteria o processo.

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