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Gigante alemã está perto de comprar a Petroflex

Aquisição deve ser anunciada nos próximos dias e pode custar até um bilhão de reais

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

A gigante química alemã Lanxess está concluindo a compra da brasileira Petroflex, maior fabricante de borracha sintética da América Latina e uma das maiores do mundo. Segundo EXAME apurou, o anúncio deve ser feito nos próximos dias, e pode custar aos alemães até um bilhão de reais. As negociações começaram no primeiro semestre do ano, quando a Petroflex iniciou um processo de venda e pediu ofertas a interessados na compra de seu controle. Desde então, a transação esteve próxima da conclusão, mas os alemães desistiram. Recentemente, porém, as conversas foram reiniciadas. De acordo com um alto executivo do setor petroquímico, as negociações em torno do preço e da estrutura da transação já terminaram. "A única coisa que falta é elaborar o contrato e assiná-lo", afirmou.

A Petroflex faturou 1,36 bilhões de reais em 2006 e teve um lucro líquido de 23 milhões no período. A companhia teve seguidos prejuízos após sua privatização, em 1992. Hoje, seus principais acionistas são os grupos Braskem e Unipar, que decidiram se desfazer do negócio. Recentemente, o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, afirmou que a companhia não pretende atuar no mercado de borracha sintética e, por isso, negociaria o controle da Petroflex. Procurada, a Petroflex informou que não comentaria a informação. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Lanxess disse que não se pronunciaria sobre "rumores de mercado".

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A Petroflex faturou 1,36 bilhões de reais em 2006 e teve um lucro líquido de 23 milhões no período. A companhia teve seguidos prejuízos após sua privatização, em 1992. Hoje, seus principais acionistas são os grupos Braskem e Unipar, que decidiram se desfazer do negócio. Recentemente, o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, afirmou que a companhia não pretende atuar no mercado de borracha sintética e, por isso, negociaria o controle da Petroflex. Procurada, a Petroflex informou que não comentaria a informação. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Lanxess disse que não se pronunciaria sobre "rumores de mercado".

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