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Fechado acordo que põe fim à intervenção na Parmalat do Brasil

A Parmalat do Brasil e a matriz italiana chegaram a um acordo sobre a administração da subsidiária brasileira, sob intervenção judicial desde fevereiro. A consultoria Íntegra, o escritório de Advocacia Felsberg & Associados (representantes de Enrico Bondi, o administrador da matriz), os interventores (comitê comandado por Keyler Carvalho Rocha) e o juiz Carlos Henrique Abrão […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A Parmalat do Brasil e a matriz italiana chegaram a um acordo sobre a administração da subsidiária brasileira, sob intervenção judicial desde fevereiro. A consultoria Íntegra, o escritório de Advocacia Felsberg & Associados (representantes de Enrico Bondi, o administrador da matriz), os interventores (comitê comandado por Keyler Carvalho Rocha) e o juiz Carlos Henrique Abrão (que determinou a intervenção) anunciam na quarta-feira (31/3) que os interventores deixam o comando da empresa, que nomeará um novo Conselho de Administração.

De acordo com Carlos Miguel Aidar, do Felsberg, Nelson Bastos, da Íntegra, será o presidente do Conselho, que tem pelo menos mais dois nomes definidos: José Otávio Junqueira Franco (da Quaker) e Paulo Villares (das Indústrias Villares). Pelo menos mais duas cadeiras deverão ficar com executivos da Íntegra. O novo comando da subsidiária deverá ser definido pelo conselho, que se reúne em assembléia ordinária na sede da Parmalat, em São Paulo.

Aidar afirma que o acordo determina ainda que a Justiça continua a acompanhar o desempenho da empresa, mas em caráter de supervisão.

Até o fechamento desta reportagem, o acordo ainda não havia sido formalizado judicialmente por Abrão, da 42ª Vara Cível de São Paulo.

Decisão judicial pode atrapalhar

Uma decisão da justiça de São Paulo, porém,pode atrapalhar a formalização do acordo. nesta terça-feira, foi acatado o mandato de segurança solicitado pelo Felsberg & Associados há cerca de três semanas que reconduz ao cargo os antigos executivos da Parmalat e determina uma "gestão compartilhada" entre os interventores e os antigos diretores.

A decisão podemudar o que foi combinadoentre os interventores e os representantes da Parmalat italiana ou cair no vazio. Se o juiz Abrão,o responsável jurídico pela intervenção, formalizar antes da assembléia de amanhã o acordado anteriormente, a liminarde hoje perde seu efeito. No entanto, ainda há a possibilidade de Abrão acatar a decisão e não formalizar o acordo.

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