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Falta de lazer na periferia é oportunidade para a Box Cinema

Em março de 2004, a rede Box Cinema abrirá um cinema com oito salas em um shopping em construção em São Gonçalo, uma cidade na periferia do Rio de Janeiro com população basicamente de baixa renda. A empresa não revela o volume de investimentos, mas o projeto é grande: o cinema ocupará uma área de […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

Em março de 2004, a rede Box Cinema abrirá um cinema com oito salas em um shopping em construção em São Gonçalo, uma cidade na periferia do Rio de Janeiro com população basicamente de baixa renda. A empresa não revela o volume de investimentos, mas o projeto é grande: o cinema ocupará uma área de 3 500 metros quadrados, com 1 500 lugares. A previsão de público é de 50 000 clientes por mês.

O interesse da Box Cinema num público de renda baixa é explicado pela falta de opções de lazer dessa população. Vejo uma demanda reprimida muito grande nas classes B e C , diz o diretor-geral da Box Cinema, o espanhol Miguel Fontanet. Precisamos aproveitar essa oportunidade.

Para cativar a classe C, a Box Cinema terá uma política de preços menores que a concorrência. Fontanet ainda não sabe dizer quanto custaria o ingresso. O preço vai ser mais acessível , diz. Ele garante que, apesar da localização do negócio, oferecerá o mesmo serviço que teria em uma área nobre do Rio de Janeiro. Não fazemos distinção de classe social. O conforto do cliente deve ser o mesmo , diz ele, que também está negociando a abertura de salas na zona sul carioca e na Barra da Tijuca. Ele cita que as poltronas estarão entre as melhores do mercado e custarão 500 reais, cada.

A rede está confiante no sucesso do empreendimento. Um dos motivos do otimismo é a crença no potencial do ponto. O shopping, que terá mais de 200 lojas, está localizado na rodovia Niterói-Manilha, por onde passam, segundo Fontanet, de 50 000 a 60 000 veículos por dia. Outra razão para o otimismo é o sucesso do cinema aberto pela rede no fim do ano passado no Campinas Shopping, no norte da cidade paulista, uma região que concentra as classes B e C. Lá temos uma média de 50 000 pessoas por mês , diz Fontanet. Nossa expectativa foi correspondida.

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