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Evergrande vai sair de seu momento mais obscuro, diz carta do presidente

Em carta a funcionários, Hui Ka Yuan garante que empresa vai honrar compromissos com compradores e investidores

SHANGHAI, CHINA - SEPTEMBER 17, 2021 - A view of evergrande Center office building in Shanghai, China, September 17, 2021. Evergrande has recently been Mired in a debt crisis. (Photo credit should read Wang Gang / Costfoto/Barcroft Media via Getty Images) (Wang Gang / Costfoto/Barcroft Media via/Getty Images)

SHANGHAI, CHINA - SEPTEMBER 17, 2021 - A view of evergrande Center office building in Shanghai, China, September 17, 2021. Evergrande has recently been Mired in a debt crisis. (Photo credit should read Wang Gang / Costfoto/Barcroft Media via Getty Images) (Wang Gang / Costfoto/Barcroft Media via/Getty Images)

AO

Agência O Globo

Publicado em 21 de setembro de 2021 às 10h46.

Última atualização em 21 de setembro de 2021 às 10h49.

O presidente da Evergrande, Hui Ka Yuan, gigante chinesa do setor de construção, garantiu em carta a seus funcionários que a companhia “vai sair de seu momento mais obscuro” e entregar os projetos de empreendimentos como planejado, informaram meios de comunicação estatais nesta terça-feira, após uma onda de temores nas bolsas asiáticas e globais.

Nesta terça-feira, as bolsas asiáticas e europeias apresentavam sinais de recuperação após o tombo da véspera, com exceção de Tóquio, que fechou em queda.

A incorporadora enfrenta a ira de compradores e investidores, que temem perder seu dinheiro com uma possibilidade de quebra da Evergrande, com dívidas que superam US$ 300 bilhões.

Na carta, o executivo garante que os compromissos com compradores de unidades, investidores, parceiros e instituições financeiras serão honrados. O documento foi usado também para felicitar os funcionários da Evergrande pelo festival de meados de Outono no país, tradicional feriado chinês de dois dias.

Nesta terça-feira, as bolsas asiáticas continuaram sofrendo com a crise, embora as quedas tenham se atenuado.

A crise de Evergrande gerou protestos incomuns em frente aos prédios da empresa na China, com investidores e fornecedores exigindo seu dinheiro. Alguns alegaram deter créditos de até US$ 1 milhão.

A empresa admitiu na semana passada que está sob "tremenda pressão" e que pode não ser capaz de cumprir suas obrigações.

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