A Usina Conquista do Pontal, inaugurada hoje pela ETH Bioenergia na região do Pontal do Paranapanema, no interior de São Paulo, irá receber investimentos de mais R$ 70 milhões nos próximos 10 meses para poder produzir açúcar. A nova usina inicia suas operações com capacidade de moagem de 2,7 milhões de toneladas de cana e produção de 140 milhões de litros de etanol. Foram investidos R$ 400 milhões até agora.

A informação é do diretor de pessoas e sustentabilidade da ETH, Luiz Pereira de Araújo Filho. Segundo ele, ao contrário dos dois projetos greenfields inaugurados pela ETH em outubro, Unidade Rio Claro, localizada em Caçu (GO), e Santa Luzia, em Nova
Alvorada do Sul (MS), que produzirão apenas etanol, a Conquista do Pontal também irá produzir açúcar, aproveitando a logística existente no Estado. As primeiras sacas de açúcar da Conquista deverão deixar a usina em setembro de 2010.

Com a inauguração da Conquista do Pontal, a ETH Bioenergia conclui a primeira fase de suas operações que inclui a inauguração de três greenfields em três polos distintos de produção. Com foco em etanol e bioeletricidade, as unidades têm em comum também a inclusão, na sua construção, de conceitos atualizados de sustentabilidade. Segundo Araújo, as usinas foram construídas de forma a reduzir o consumo de água e de energia.

As lavouras das usinas já nascem 100% mecanizadas. A Usina Alcídia, comprada pela ETH já pronta, encontra-se em fase de transformação em uma unidade ainda mais limpa. Até o momento, 65% de sua colheita está mecanizada. Localizada no mesmo polo da Conquista do Pontal, a Alcídia tem até 2014 para mecanizar a colheita em 100%, de acordo com lei vigente no Estado de São Paulo.

Na Conquista do Pontal, além dos investimentos na produção de açúcar, outros R$ 300 milhões serão investidos até 2012 para dobrar a capacidade instalada de moagem para 5,5 milhões de toneladas por safra.

O evento de inauguração da usina contou com a presença do governador paulista José Serra, do secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, João Sampaio, e do secretário do Meio Ambiente, Francisco Graziano.