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Enchente ajuda a vender jipe da Troller

Por AE São Paulo - A alagada Marginal do Rio Pinheiros, em São Paulo, no trecho próximo ao centro de abastecimento Ceagesp, em 8 de dezembro - dia de uma das maiores enchentes da história da cidade de São Paulo - foi palco acidental de uma inusitada ação de marketing. Um motorista ao volante de […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Por AE

São Paulo - A alagada Marginal do Rio Pinheiros, em São Paulo, no trecho próximo ao centro de abastecimento Ceagesp, em 8 de dezembro - dia de uma das maiores enchentes da história da cidade de São Paulo - foi palco acidental de uma inusitada ação de marketing. Um motorista ao volante de um jipe da Troller, marca do portfólio da Ford, atravessou com sucesso a água acumulada acima do para-brisa do carro. A cena, registrada ao vivo pela rede Record de televisão, virou anúncio veiculado na tevê e segue agora na internet com a busca pelo motorista.

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“Não decidimos o que vamos fazer quando o localizarmos. Suspeito que seja um sujeito acostumado ao carro, que é um modelo equipado com snorkel (entrada de ar) superior, o que permite enfrentar a enchente”, conta o gerente geral da Troller, Rodrigo Lourenço. Toda a ação foi feita a toque de caixa, tão logo identificada a oportunidade.

A primeira iniciativa foi negociar com a emissora o uso das imagens. Eles cederam, desde que o anúncio fosse veiculado na Record. Assim foi feito e, entre os dias 23 e 26, o anúncio criado pela agência JWT exibia a travessia e convidava o autor a se identificar no site http://www.troller.com.br/motorista/. Até ontem, 166 pessoas se inscreveram respondendo porque eram o dono do Troller. Ao todo, 93 mil visitaram o site e 88 mil assistiram à versão exibida no YouTube, onde deixaram 700 comentários.

A verba de marketing da divisão Troller é pequena quando comparada à das outras marcas da Ford. São vendidos cerca de 140 carros por mês, principalmente no Nordeste, onde a marca nasceu antes de ser comprada pela Ford, e no Sudeste. A expectativa, admite Lourenço, é estimular vendas em São Paulo, onde as enchentes têm sido recorrentes, o que torna o interesse pelo veículo maior. “Mas há também um esforço para dar maior visibilidade à marca”, diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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