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Embraer retoma o negócio de aeronaves de defesa

Os aviões de defesa voltarão a ser foco da Embraer. O presidente da companhia, Mauricio Botelho, disse nesta quarta-feira (23/4) que os negócios com esse tipo de aeronave, que hoje representam cerca de 6% do faturamento, devem passar a 20% até 2006. A A Embraer foi criada, em 1969, para fabricar aeronaves de defesa. No […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

Os aviões de defesa voltarão a ser foco da Embraer. O presidente da companhia, Mauricio Botelho, disse nesta quarta-feira (23/4) que os negócios com esse tipo de aeronave, que hoje representam cerca de 6% do faturamento, devem passar a 20% até 2006. A A Embraer foi criada, em 1969, para fabricar aeronaves de defesa.

No ano passado, as vendas de aeronaves comerciais, usadas por companhias aéreas, responderam por 81,8% da receita líquida da Embraer, que foi de 7,7 bilhões de reais. As voltadas para o mercado corporativo (governos ou empresas privadas) representaram 6,3%, enquanto a área de defesa ficou com 5,4% e a de serviços e peças, 6,1%.

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Segundo a Embraer, as conseqüências dos atentados de 11 de Setembro, em 2001, que abalaram fortemente o setor aéreo, influenciaram a estratégia da empresa de agora focar mais intensamente a área de defesa.

Segundo relatório enviado hoje à Bovespa, com o balanço dos negócios fechados pela companhia no trimestre, a carteira de pedidos firmes na área comercial até 31 de março somava 967 aeronaves, contra 74 na área executiva e apenas cinco na de defesa, num total de 7,9 bilhões de dólares. Quando incluídos os contratos de opções de compra, que totalizam outras 573 aeronaves, o valor sobe para 19,2 bilhões de dólares.

A Embraer está participando da 4ª Feira e Conferência Internacional de Tecnologia e Defesa LAD 2003, que começou ontem no Rio de Janeiro. A empresa integra a concorrência junto ao Ministério da Aeronáutica brasileiro com o consórcio Mirage 2000-BR, do qual participa em parceria com empresas francesas.

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