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Eike Batista planeja vender 49% da AUX por U$S 2 bilhões

A holding EBX desistiu de abrir o capital da companhia e contratou um banco para intermediar a venda da parcela da AUX para um sócio estratégico

As negociações para a entrada do sócio estratégico, disse Eike, já contam com cinco interessados estrangeiros (Oscar Cabral/Veja)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2012 às 21h18.

São Paulo - O empresário Eike Batista afirmou na noite desta quarta-feira que planeja vender 49 por cento de sua empresa de ouro AUX em setembro, um negócio avaliado por ele em 2 bilhões de dólares.

A holding EBX desistiu de abrir o capital da companhia e contratou um banco para intermediar a venda da parcela da AUX para um sócio estratégico, disse o homem mais rico do Brasil.

"Existe uma distorção louca no mercado. Como explica que as pessoas estão investindo em bonds com renda negativa, se computar a inflação, e as empresas da bolsa têm taxa de retorno de 15 a 20 por cento, estão distorcendo o mundo hoje, não adianta acessar o mercado de capitais", afirmou o empresário após participar de um evento sobre sustentabilidade na sede da EBX.

As negociações para a entrada do sócio estratégico, disse Eike, já contam com cinco interessados estrangeiros, entre os quais quatro empresas e um agente financeiro.

Asiáticos na EBX

Eike reiterou que vai vender mais uma fatia de sua holding EBX para um fundo soberano asiático. Ele adiantou que o negócio deve acontecer até meados de julho, envolvendo uma cifra de 500 milhões de dólares.

O grupo EBX vem aumentando volume de reservas minerais, a exemplo do que ocorre com a AUX. A empresa mais do que dobrou as reservas desde quando adquiriu a mina na Colômbia, para 10 milhões de onças de ouro.

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São Paulo - O empresário Eike Batista afirmou na noite desta quarta-feira que planeja vender 49 por cento de sua empresa de ouro AUX em setembro, um negócio avaliado por ele em 2 bilhões de dólares.

A holding EBX desistiu de abrir o capital da companhia e contratou um banco para intermediar a venda da parcela da AUX para um sócio estratégico, disse o homem mais rico do Brasil.

"Existe uma distorção louca no mercado. Como explica que as pessoas estão investindo em bonds com renda negativa, se computar a inflação, e as empresas da bolsa têm taxa de retorno de 15 a 20 por cento, estão distorcendo o mundo hoje, não adianta acessar o mercado de capitais", afirmou o empresário após participar de um evento sobre sustentabilidade na sede da EBX.

As negociações para a entrada do sócio estratégico, disse Eike, já contam com cinco interessados estrangeiros, entre os quais quatro empresas e um agente financeiro.

Asiáticos na EBX

Eike reiterou que vai vender mais uma fatia de sua holding EBX para um fundo soberano asiático. Ele adiantou que o negócio deve acontecer até meados de julho, envolvendo uma cifra de 500 milhões de dólares.

O grupo EBX vem aumentando volume de reservas minerais, a exemplo do que ocorre com a AUX. A empresa mais do que dobrou as reservas desde quando adquiriu a mina na Colômbia, para 10 milhões de onças de ouro.

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