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Edemar usou dinheiro desviado do Banco Santos, diz jornal

Instituição foi liquidada em 2005 com rombo de 2,3 bilhões de reais

Edemar Cid Ferreira: banqueiro foi condenado a 21 anos de prisão (VEJA)

Tatiana Vaz

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 11h43.

São Paulo – O ex-controlador do Banco Santos, o banqueiro Edemar Cid Ferreira, pode ter usado dinheiro desviado do banco na construção de sua casa e em sua coleção de obra de arte, segundo documentos apresentados pela massa da instituição à Justiça. As informações são da Folha de S. Paulo de hoje – o jornal teve acesso aos documentos.

O Banco Santos foi liquidado em 2005 com rombo de 2,3 bilhões de reais e o banqueiro foi condenado a 21 anos de prisão por crimes como lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e gestão fraudulenta. Atualmente, Edemar está em liberdade provisória.

Apenas depois da quebra do sigilo de empresas sediadas em paraísos fiscais é que a massa falida obteve acesso aos documentos do processo aberto por Edmar na Justiça. Com o processo, ele tenta conseguir que a Justiça retire da falência justamente as empresas que administram o patrimônio de sua família. No processo, ele diz que o dinheiro era de Márcia Cid Ferreira, com quem é casado com separação de bens.

A investigação foi feita pela empresa OAR, contratada pela massa falida. A empresa contratada rastreou 20% do dinheiro que saiu do banco por meio de operações simuladas. Os recursos teriam ido parar em uma offshore que depois distribuía o dinheiro para outras empresas semelhantes, com a finalidade de dificultar o rastreamento.

Para o jornal, Edemar Cid Ferreira negou que seus bens pessoais sejam fruto de desvios do banco. Disse que a investigação da OAR é "ilegal" e nada prova.

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O Banco Santos foi liquidado em 2005 com rombo de 2,3 bilhões de reais e o banqueiro foi condenado a 21 anos de prisão por crimes como lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e gestão fraudulenta. Atualmente, Edemar está em liberdade provisória.

Apenas depois da quebra do sigilo de empresas sediadas em paraísos fiscais é que a massa falida obteve acesso aos documentos do processo aberto por Edmar na Justiça. Com o processo, ele tenta conseguir que a Justiça retire da falência justamente as empresas que administram o patrimônio de sua família. No processo, ele diz que o dinheiro era de Márcia Cid Ferreira, com quem é casado com separação de bens.

A investigação foi feita pela empresa OAR, contratada pela massa falida. A empresa contratada rastreou 20% do dinheiro que saiu do banco por meio de operações simuladas. Os recursos teriam ido parar em uma offshore que depois distribuía o dinheiro para outras empresas semelhantes, com a finalidade de dificultar o rastreamento.

Para o jornal, Edemar Cid Ferreira negou que seus bens pessoais sejam fruto de desvios do banco. Disse que a investigação da OAR é "ilegal" e nada prova.

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