Diretora que atrasou voo por chilique é condenada à prisão
A ex-diretora da Korean Air, Cho Hyun-ah, foi condenada a um ano de prisão por ter atrasado um voo da companhia por causa de uma porção de castanhas, em dezembro
Luísa Melo
Publicado em 12 de fevereiro de 2015 às 14h52.
São Paulo - A ex-diretora e filha do presidente do conselho da Korean Air Cho Hyun-ah foi condenada a um ano de prisão na quinta-feira por ter atrasado um voo da companhia por causa de uma porção de castanhas, no início de dezembro passado. A informação é do Telegraph.
Também conhecida como Heather Cho, a mulher de 40 anos teria se irritado com um comissário depois que ele lhe ofereceu macadâmias em um saquinho em vez de servi-las em um prato.
Ela teria então ordenado a um integrante sênior da tripulação que retornasse com a aeronave ao portão do aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, o que atrasou a partida para Seul em cerca de 20 minutos.
Heather era vice-presidente sênior da empresa e cuidava de serviços de bordo e hotelaria. Ela já estava detida desde o dia 30 de dezembro por ordem judicial.
De acordo com o jornal, o juiz responsável pelo caso, Oh Seong-woo considerou que a herdeira agiu no voo comercial como se estivesse em seu avião particular. Ainda assim, ela escapou da sentença máxima, que era de nove anos de reclusão.
Desculpas públicas
A Korean Air foi investigada porque, segundo as leis reguladoras da aviação na Coreia do Sul , um avião que se prepara para a decolagem só pode voltar à rampa em caso de emergência.
A defesa de Heather Cho alegou que os procedimentos de segurança não haviam sido violados no incidente porque a pista de decolagem não poderia ser considerada parte da rota aérea. O argumento foi rejeitado pelo juiz porque a aeronave já estava classificada como "em voo" no momento da confusão.
Tanto a ex-diretora quanto seu pai se desculparam publicamente pelo ocorrido. O empresário chegou a dizer que demitiria a herdeira de todos os cargos que ela ocupava em filiais da Korean Air.
Posteriormente, Heather foi acusada ainda de estar conspirando com executivos da companhia para coagir integrantes da tripulação a mentir sobre o ocorrido para os investigadores, o que também foi desmentido por seus advogados.
De acordo com o Telegraph, o magistrado que julgou o caso disse ser questionável que ela sentisse remorso pelo que fez.
A família Cho é dona de uma fatia de 10% da Korean Air.
São Paulo - A ex-diretora e filha do presidente do conselho da Korean Air Cho Hyun-ah foi condenada a um ano de prisão na quinta-feira por ter atrasado um voo da companhia por causa de uma porção de castanhas, no início de dezembro passado. A informação é do Telegraph.
Também conhecida como Heather Cho, a mulher de 40 anos teria se irritado com um comissário depois que ele lhe ofereceu macadâmias em um saquinho em vez de servi-las em um prato.
Ela teria então ordenado a um integrante sênior da tripulação que retornasse com a aeronave ao portão do aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, o que atrasou a partida para Seul em cerca de 20 minutos.
Heather era vice-presidente sênior da empresa e cuidava de serviços de bordo e hotelaria. Ela já estava detida desde o dia 30 de dezembro por ordem judicial.
De acordo com o jornal, o juiz responsável pelo caso, Oh Seong-woo considerou que a herdeira agiu no voo comercial como se estivesse em seu avião particular. Ainda assim, ela escapou da sentença máxima, que era de nove anos de reclusão.
Desculpas públicas
A Korean Air foi investigada porque, segundo as leis reguladoras da aviação na Coreia do Sul , um avião que se prepara para a decolagem só pode voltar à rampa em caso de emergência.
A defesa de Heather Cho alegou que os procedimentos de segurança não haviam sido violados no incidente porque a pista de decolagem não poderia ser considerada parte da rota aérea. O argumento foi rejeitado pelo juiz porque a aeronave já estava classificada como "em voo" no momento da confusão.
Tanto a ex-diretora quanto seu pai se desculparam publicamente pelo ocorrido. O empresário chegou a dizer que demitiria a herdeira de todos os cargos que ela ocupava em filiais da Korean Air.
Posteriormente, Heather foi acusada ainda de estar conspirando com executivos da companhia para coagir integrantes da tripulação a mentir sobre o ocorrido para os investigadores, o que também foi desmentido por seus advogados.
De acordo com o Telegraph, o magistrado que julgou o caso disse ser questionável que ela sentisse remorso pelo que fez.
A família Cho é dona de uma fatia de 10% da Korean Air.