Economia

Dança das cadeiras no BNDES: 'Reestrutução foca na agenda de privatização'

Mudanças também têm por objetivo fortalecer crédito a infraestrutura e socioambiental

Presidente do BNDES, Gustavo Montezano (Adriano Machado/Reuters)

Presidente do BNDES, Gustavo Montezano (Adriano Machado/Reuters)

AO

Agência O Globo

Publicado em 4 de junho de 2021 às 21h43.

O BNDES anunciou nesta sexta-feira a reestruturação de sua diretoria. O presidente Gustavo Montezano mudou os nomes e atribuições das diretorias, que agora passam a se chamar de Privatizações e Concessões, de Crédito à Infraestrutura e de Crédito Produtivo e Ambiental. Com isso, houve uma dança das cadeiras entre os diretores. Sai Leonardo Cabral, atual diretor de Privatizações.

Segundo Montezano, a mudança vem para fortalecer três pilares: execução dos projetos de privatização que já estão na carteira, crédito à infraestrutura e socioambiental.

— Temos 120 projetos em carteira, Objetivo agora é executar e entregar a carteira — afirma Montezano.

O presidente do banco disse que a saída de Cabral, que vinha cuidando do processo de privatizações, não muda nada em relação à privatização da Eletrobras e dos Correios, duas prioridades na agenda.

—Nada muda na celeridade do processo, a equipe que está cuidando desses processos permanece.

Quem assume a nova diretoria de Privatizações é Fabio Abrahão, que já cuidava das concessões e agora absorve as atribuições da extinta diretoria de Cabral.

Sem nova rodada de crédito emergencial

Não foi renovada, segundo Montezano, a linha de crédito para pequenas empresas, o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac) que chegou a distribuir quase R$ 100 bilhões no ano passado:

— Naturalmente, há muitas ideias de como renovar e reciclar. Mas não tem nada decidido nesse sentido.

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