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CSN diz que é contra divisão da Usiminas

Em entrevista coletiva, diretor da CSN afirmou que empresa é contra a divisão da Usiminas, porque perderia força

CSN: diretor da empresa afirmou que eventual divisão enfraqueceria a Usiminas (Douglas Engle/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2016 às 12h04.

São Paulo - A briga entre os controladores da Usiminas , Ternium e Nippon Steel , e a atual administração, vem minando as chances de recuperação da siderúrgica mineira, na avaliação da CSN .

"É uma manobra para facilitar a divisão da Usiminas", disse o advogado da CSN, Walfrido Warde Jr.

As empresas já admitiram essa alternativa, de modo que a unidade de Cubatão ficaria com a Ternium e a Nippon com a usina em Ipatinga, o que colocaria um fim ao litígio entre os sócios, que já dura mais de dois anos.

O diretor Institucional da CSN, Luiz Paulo Barreto, disse que a empresa é contra essa divisão e que isso desvirtuaria o objetivo de manter uma companhia forte. "Uma divisão deixaria a Usiminas mais fraca", afirmou.

Para Warde Jr, uma prova da intenção de "quebrar" a empresa seria o fato da Nippon Steel ter solicitado que a Justiça indique um interventor na Usiminas.

"Um interventor já seria devastador para uma padaria, imagina para uma empresa do tamanho da Usiminas", destaca o advogado. Segundo ele, empresas listadas precisam seguir regras de governança e a chegada de um interventor na Usiminas poderia levar à "deslistagem" na Bolsa.

A CSN sairá do capital da Usiminas dentro do prazo acertado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), disse o gerente jurídico Luiz Henrique Vieira, mas o objetivo é ter seu investimento preservado.

A CSN teria investido cerca de R$ 4 bilhões na Usiminas, por meio de compra de ações em bolsa de valores, e hoje essa fatia vale em torno de R$ 500 milhões.

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"É uma manobra para facilitar a divisão da Usiminas", disse o advogado da CSN, Walfrido Warde Jr.

As empresas já admitiram essa alternativa, de modo que a unidade de Cubatão ficaria com a Ternium e a Nippon com a usina em Ipatinga, o que colocaria um fim ao litígio entre os sócios, que já dura mais de dois anos.

O diretor Institucional da CSN, Luiz Paulo Barreto, disse que a empresa é contra essa divisão e que isso desvirtuaria o objetivo de manter uma companhia forte. "Uma divisão deixaria a Usiminas mais fraca", afirmou.

Para Warde Jr, uma prova da intenção de "quebrar" a empresa seria o fato da Nippon Steel ter solicitado que a Justiça indique um interventor na Usiminas.

"Um interventor já seria devastador para uma padaria, imagina para uma empresa do tamanho da Usiminas", destaca o advogado. Segundo ele, empresas listadas precisam seguir regras de governança e a chegada de um interventor na Usiminas poderia levar à "deslistagem" na Bolsa.

A CSN sairá do capital da Usiminas dentro do prazo acertado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), disse o gerente jurídico Luiz Henrique Vieira, mas o objetivo é ter seu investimento preservado.

A CSN teria investido cerca de R$ 4 bilhões na Usiminas, por meio de compra de ações em bolsa de valores, e hoje essa fatia vale em torno de R$ 500 milhões.

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