Conservação dos Biomas Brasileiros - Ford
Não se pode esperar viver de uma comunidade. É preciso viver na comunidade. (Henry Ford) O bom exemplo começa em casa. A nova fábrica da Ford, inaugurada em outubro deste ano na Bahia, é um modelo de como a tecnologia pode conviver com a natureza e ainda contribuir para a preservação do meio ambiente. Mas […]
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.
Não se pode esperar viver de uma comunidade. É preciso viver na comunidade. (Henry Ford)
O bom exemplo começa em casa. A nova fábrica da Ford, inaugurada em outubro deste ano na Bahia, é um modelo de como a tecnologia pode conviver com a natureza e ainda contribuir para a preservação do meio ambiente. Mas para Antonio Maciel Neto, presidente da Ford do Brasil, todo o investimento da companhia só faz sentido se o alcance das ações ecológicas estiver vinculado a benefícios para a comunidade. A vocação para as questões sociais faz parte do DNA da empresa , afirma Maciel. Assim, a participação da Ford como mantenedora de projetos ecológicos vem se consolidando em programas que privilegiam o uso sustentado dos recursos naturais.
Esse interesse comum foi o que conduziu em 1996 a parceria da Ford com a Conservation International, ONG americana com representações em 23 países, conhecida por seus estudos de proteção aos ecossistemas com alternativas econômicas para as comunidades que neles vivem. (William Clay Ford, chairman e presidente mundial da montadora, faz parte do conselho de administração da entidade.) Esses ambientes, os chamados biomas, têm importância decisiva para o equilíbrio do planeta e são alvo de estudos para pesquisadores em todo o mundo. No Brasil, estão presentes em áreas do Pantanal, Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado. Nos últimos quatro anos, a Ford investiu 1,25 milhão de dólares nos projetos dos biomas, tornando-se seu maior financiador corporativo. O valor, parcela dos lucros mundiais da companhia, contribuiu para a criação de parques turísticos ecológicos e a geração de atividades econômicas como a exploração do turismo e do artesanato local para a população vizinha a eles.