Cielo fica mais otimista para crescer em 2016
Cielo revisou guidance para o volume de transações e cortou perspectivas de investimento em novas máquinas
Karin Salomão
Publicado em 2 de agosto de 2016 às 16h28.
São Paulo - A Cielo revisou suas expectativas para 2016. Com a gradual recuperação do consumo , ela espera aumento no volume de transações feitas com suas máquinas e em todo o mercado.
No entanto, a companhia cortou a expectativa de investimentos em novos pontos de venda, por conta da mortalidade de pequenos lojistas e projeto que elimina exclusividade entre máquinas e bandeiras de cartões.
Na divulgação de resultados do 2º trimestre do ano, a Cielo alterou a faixa de crescimento da indústria para o volume financeiro de crédito e débito de 5,5% e 7,5%, para 7% a 9%. A companhia deve crescer em linha com o mercado, de 6% a 8%.
A mudança é reflexo dos bons resultados da empresa no período.
O aumento de 13,8% no lucro líquido, para R$ 989,2, e o crescimento de 9,8% na receita líquida operacional que somou R$ 3,07 bilhões, são explicados principalmente pela alta de 9,9% nas operações com cartões de crédito e de débito.
"Atingimos o fundo do poço, mas já estamos vendo a retomada do consumo", afirmou Rômulo Dias, presidente da companhia de meios de pagamento.
Ao mesmo tempo em que elevou as previsões para volume de transações, a Cielo cortou o plano de investimento em novas máquinas de RS 450 milhões para R$ 400 milhões no ano.
Um dos motivos é a mortalidade de pequenos lojistas, segundo a empresa.
Outro ponto que pode impactar o número de pontos ou máquinas de pagamento é projeto multivan, que permite que a mesma maquininha realize transações de diferentes bandeiras de cartão. As máquinas Cielo, então, perdem a exclusividade da bandeira Elo, por exemplo.
"Embora possa trazer impactos negativos para o número de maquininhas, é um projeto muito positivo para o mercado. O lojista terá opções para escolher com quem trabalhar e vemos isso com bons olhos", afirmou o presidente.
Cerca de 600 mil clientes Cielo já tiveram suas máquinas atualizadas para o novo sistema.
Para não perder mercado e expandir fontes de receitas, a Cielo criou a campanha Máquina de Ideias, reposicionando sua marca.
"As novidades nesse mercado demoravam anos para surgirem. Agora, chegam em meses. Por isso, precisamos inovar para não sermos engolidos", diz Rômulo Dias.
O objetivo é fornecer serviços e inovações para o lojista, como análise de seu negócio e sistemas de fidelidade. Pensando na Olimpíada, as máquinas Cielo também já possuem conversor de moedas para compras com cartões internacionais.
São Paulo - A Cielo revisou suas expectativas para 2016. Com a gradual recuperação do consumo , ela espera aumento no volume de transações feitas com suas máquinas e em todo o mercado.
No entanto, a companhia cortou a expectativa de investimentos em novos pontos de venda, por conta da mortalidade de pequenos lojistas e projeto que elimina exclusividade entre máquinas e bandeiras de cartões.
Na divulgação de resultados do 2º trimestre do ano, a Cielo alterou a faixa de crescimento da indústria para o volume financeiro de crédito e débito de 5,5% e 7,5%, para 7% a 9%. A companhia deve crescer em linha com o mercado, de 6% a 8%.
A mudança é reflexo dos bons resultados da empresa no período.
O aumento de 13,8% no lucro líquido, para R$ 989,2, e o crescimento de 9,8% na receita líquida operacional que somou R$ 3,07 bilhões, são explicados principalmente pela alta de 9,9% nas operações com cartões de crédito e de débito.
"Atingimos o fundo do poço, mas já estamos vendo a retomada do consumo", afirmou Rômulo Dias, presidente da companhia de meios de pagamento.
Ao mesmo tempo em que elevou as previsões para volume de transações, a Cielo cortou o plano de investimento em novas máquinas de RS 450 milhões para R$ 400 milhões no ano.
Um dos motivos é a mortalidade de pequenos lojistas, segundo a empresa.
Outro ponto que pode impactar o número de pontos ou máquinas de pagamento é projeto multivan, que permite que a mesma maquininha realize transações de diferentes bandeiras de cartão. As máquinas Cielo, então, perdem a exclusividade da bandeira Elo, por exemplo.
"Embora possa trazer impactos negativos para o número de maquininhas, é um projeto muito positivo para o mercado. O lojista terá opções para escolher com quem trabalhar e vemos isso com bons olhos", afirmou o presidente.
Cerca de 600 mil clientes Cielo já tiveram suas máquinas atualizadas para o novo sistema.
Para não perder mercado e expandir fontes de receitas, a Cielo criou a campanha Máquina de Ideias, reposicionando sua marca.
"As novidades nesse mercado demoravam anos para surgirem. Agora, chegam em meses. Por isso, precisamos inovar para não sermos engolidos", diz Rômulo Dias.
O objetivo é fornecer serviços e inovações para o lojista, como análise de seu negócio e sistemas de fidelidade. Pensando na Olimpíada, as máquinas Cielo também já possuem conversor de moedas para compras com cartões internacionais.