Negócios

Brazilian Mortgages lança financiamento imobiliário com prazo de 30 anos

Diante do bom momento da economia e do setor, companhia entra no crédito voltado à pessoa física

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2011 às 07h56.

A Brazilian Mortgages, companhia hipotecária de financiamento, decidiu entrar no mercado de crédito a pessoas físicas acreditando no bom momento da economia. Nesta terça-feira (22/5), a empresa lançou planos de financiamento de imóveis voltados para a classe média baixa, com prazos que chegam a 30 anos.

"Este é o maior prazo de financiamento já praticado no Brasil. Já existia lá fora e agora trouxemos para cá", diz Elyseu Mardegan Junior, diretor da BM Sua Casa, área criada pela Brazilian Mortgages para o financiamento voltado à pessoa física. Segundo Elyseu, a barreira psicológica do crédito imobiliário brasileiro, que limitava os prazos de pagamento de empréstimo em 20 anos, agora pôde ser derrubada por conta da estabilidade da economia. "Em uma situação de instabilidade econômica, falar em 30 anos era extremamente difícil, porque isso trazia riscos altos para o cliente e para a empresa".

O plano com financiamento em até 30 anos está restrito a imóveis que custem entre 30 mil e 300 mil reais. A companhia oferece empréstimo de até 80% do valor do bem, cobrando uma taxa de juros de 0,9% ao mês mais correção pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M). Em outro plano lançado pela companhia, com prazo máximo de 20 anos para o pagamento, encaixam-se imóveis com valor entre 40 mil reais e 1 milhão de reais. Nesta modalidade, incidirão juros de 1% ao mês, mais o IGP-M.

Especializada em operações financeiras voltadas para construtoras e incorporadoras - foi responsável pela criação do fundo que levou à construção do Shopping Pátio Higienópolis, por exemplo -, a Brazilian Mortgages tomou a iniciativa de entrar no crédito voltado à pessoa física por conta do bom momento da economia brasileira e do setor imobiliário, segundo Elyseu: "Os produtos voltados para a pessoa física não eram um foco da empresa. Passam a ser a partir de hoje porque sentimos que há uma demanda do consumidor em ter um atendimento diferenciado, uma assessoria de venda e compra de imóvel".

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

Fábrica de guloseimas, Fini agora faz parte de um seleto clube de marcas brasileiras. Entenda

Copo térmico, lancheiras, franquias e memes: quais são os próximos passos da Stanley no Brasil

Eles ajudam qualquer empresa a nunca mais atrasar uma conta — e devem movimentar R$ 500 mi em 2024

Como esta empresa de SC levantou R$ 820 milhões no maior aporte em startups do ano