Negócios

BNP tem 5 bi de euros em exposição à Grécia

Bruxelas/Paris - O BNP Paribas revelou nesta quinta-feira uma exposição de 5 bilhões de euros (6,17 bilhões de dólares) à Grécia, a maior entre os principais bancos franceses. A instituição divulgou ainda resultados de primeiro trimestre acima do esperado, o que impulsionava suas ações. Falando à emissora de rádio BFM, o presidente-executivo do BNP, Baudouin […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

Bruxelas/Paris - O BNP Paribas revelou nesta quinta-feira uma exposição de 5 bilhões de euros (6,17 bilhões de dólares) à Grécia, a maior entre os principais bancos franceses. A instituição divulgou ainda resultados de primeiro trimestre acima do esperado, o que impulsionava suas ações.

Falando à emissora de rádio BFM, o presidente-executivo do BNP, Baudouin Prot, tentou acalmar temores de que a crise de dívida da Grécia possa se espalhar.

"Todos os cenários de contágio da crise grega para Espanha e Portugal são infundados", afirmou o executivo.

Mas ele afirmou, entretanto, que o BNP decidiu não revelar sua exposição a outros países europeus além da Grécia.

"Decidimos que não daremos qualquer número sobre países da zona do euro além da Grécia", disse ele à Rádio Classique.

O BNP informou sua exposição de 5 bilhões de euros à Grécia um dia depois que o rival menor Société Générale revelou exposição de 3 bilhões de euros ao país.

Apesar da exposição do BNP ser maior que de outros pares franceses da instituição, diferentemente deles o BNP não têm uma importante subsidiária bancária na Grécia e analistas consideram que o grupo é relativamente menos vulnerável à economia grega.

O BNP divulgou ainda lucro líquido de primeiro trimestre de 2,3 bilhões de euros, um aumento de 47 por cento na comparação anual e acima da média de previsões de 11 analistas consultados pela Reuters, de 1,6 bilhão de euros.

A instituição superou as expectativas com receitas maiores e menores provisões, afirmou o analista Kimon Kalamboussis, do Citigroup, em relatório.

Acompanhe tudo sobre:BancosCrise gregaEuropaFinançasGréciaLucroPiigs

Mais de Negócios

De hábito diário a objeto de desejo: como a Nespresso transformou o café em luxo com suas cápsulas?

Mesbla, Mappin, Arapuã e Jumbo Eletro: o que aconteceu com as grandes lojas que bombaram nos anos 80

O negócio que ele abriu no início da pandemia com R$ 500 fatura R$ 20 milhões em 2024

10 mensagens de Natal para clientes; veja frases