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Azul assina acordo de US$ 105 mi para adquirir ativos da Avianca Brasil

Companhia aérea divulgou que proposta é não vinculante e a aquisição será feita por meio da Unidade Produtiva Isolada (UPI)

Azul: acordo com a Avianca é de US$ 105 milhões (Paulo Whitaker/Reuters)
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Reuters

Publicado em 11 de março de 2019 às 08h54.

Última atualização em 11 de março de 2019 às 13h14.

São Paulo - A companhia aérea Azul , terceira maior do país, assinou um acordo não vinculante de 105 milhões de dólares para compra de alguns ativos da rival Avianca Brasil .O acordo envolve 70 slots de pousos e decolagens e 30 Airbus A320.

As ações daAzul registravam valorização de 7,15% na manhã desta segunda-feira. Por volta das 11h, os papéis eram negociados na casa dos R$ 39.

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A aquisição proposta será feita por um mecanismo chamado Unidade Produtiva Isolada (UPI) e o negócio inclui certificado de operador aéreo da Avianca Brasil, quarta maior companhia aérea do país, que até meados de janeiro tinha uma frota de 46 aviões.

Não ficou claro de imediato os detalhes da operação. A Azul está em período de silêncio, antes da divulgação de seus resultados de 2018, previstos para quinta-feira.

"Destacamos que o acordo é não vinculante e que o processo de aquisição da UPI está sujeito à uma série de condições como a conclusão de um processo de diligência, a aprovação de órgãos reguladores e credores, assim como a conclusão do processo de Recuperação Judicial. A expectativa é que esse processo dure até três meses", afirmou a Azul em comunicado ao mercado.

A Avianca Brasil pediu recuperação judicial em dezembro e contratou em janeiro a consultoria Galeazzi & Associados para ajudar a encontrar recursos e eventualmente um comprador. Os principais credores da companhia aérea são as empresas de leasing de aviões Aircastle e GE Capital Aviation Services.

Entre o fim de 2016 e setembro de 2018, os passivos da Avianca Brasil para firmas de leasing quintuplicaram para 415 milhões de reais, de acordo com as demonstrações financeiras da empresa.

Em dezembro, o presidente-executivo da Azul, John Rodgerson, havia comentado que a empresa não tinha até então nenhum plano para uma oferta pela Avianca Brasil.

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